23 de novembro de 2020
Folha de S.Paulo
Estudantes negros são só 10% na rede privada de SP
Apenas um em cada dez alunos de escolas privadas na cidade de São Paulo é negro.
O desequilíbrio ocorre mesmo em distritos onde a fatia de estudantes pretos e pardos é alta. No Itaim Paulista, por exemplo, crianças e jovens negros somam 49% dos estudantes, mas são apenas 24% dos alunos das instituições particulares locais.
Os cálculos foram feitos pela Folha com base no Censo Escolar de 2019 e consideram apenas as informações de estudantes cuja cor da pele foi informada pelas instituições de ensino. Foram excluídos da amostra estabelecimentos privados conveniados ao governo.
Nesse recorte, 35,7% dos estudantes da capital paulista são negros. Mas a distribuição de alunos pelo tipo de escola está muito longe de espelhar a composição racial da cidade.
Em distritos mais ricos, a desigualdade no acesso a instituições privadas de ensino é, particularmente, marcante.
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O Estado de S.Paulo
Puxada por demanda e câmbio, renda no campo cresce 37%
Os agricultores brasileiros devem embolsar R$ 347,2 bilhões com a venda das safras de soja, milho, trigo e outros produtos, um crescimento de 37,4% em relação ao ano passado. O número coloca o setor em uma espécie de “realidade paralela”, enquanto indústria, varejo e serviços tentam se recuperar das perdas sofridas com a pandemia. O bom desempenho é puxado pela produção recorde de mais de 250 milhões de toneladas, aliada à demanda externa, e, principalmente, pela desvalorização de mais de 30% do câmbio no ano. Fortes na produção de soja e milho, Paraná, Goiás e Mato Grosso registram os maiores avanços nas receitas – com quebra da safra, o Rio Grande do Sul ficou na lanterna. A riqueza vinda do campo movimenta ainda a economia de cidades do interior do País. Um dos efeitos é a geração de empregos. Levantamento mostra que, dos cem municípios em que foram abertos mais postos de trabalho até setembro, 26 estão nos três Estados com mais receita agrícola.
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O Globo
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