13 de julho de 2020
Folha de S.Paulo
Curva de infecção da covid-19 sugere imunidade mais ampla
Em praticamente todas as regiões do mundo mais duramente afetadas pelo novo coronavírus e que retomaram as atividades há queda sustentada no número de mortes e infecções.
A tendência é a mesma na Europa e nos estados brasileiros e norte-americanos mais contaminados. Nos que vinham sendo poupados, os casos estão subindo, elevando a média geral tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
Na Europa, onde a epidemia chegou antes, ela está em declínio, apesar de muitos países terem voltado a funcionar quase normalmente.
Nos EUA, cidades mais afetadas e que tiveram ondas de protestos de rua contra o racismo após a morte de George Floyd, em 25 de maio, também não tiveram novos surtos. Já estados como Califórnia e Texas, alheios à irrupção inicial, são os novos focos.
No Brasil, cidades como São Paulo, Manaus, Rio e Recife, já fortemente afetadas, estão reabrindo até agora sem repiques. Mas a epidemia se alastra no interior, assim como nas regiões Sul e Centro Oeste, até então poupadas.
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O Estado de S.Paulo
Brasil atinge apenas 20% da capacidade prevista de testes
Após mais de quatro meses de pandemia de covid-19 e de sucessivas promessas do Ministério da Saúde de realizar testes em massa para conter o vírus, o Brasil só atingiu 20% da capacidade diária de testagem prevista pela pasta para o período de pico da doença. Além de distribuir menos testes, o governo federal está entregando kits incompletos aos Estados, sem um dos reagentes essenciais ao processamento, segundo informações dadas por secretarias de Saúde de todas as regiões ao Estadão. O ministério atribui o não cumprimento da meta à escassez global de insumos e diz que está comprando 15 milhões de unidades do reagente em falta. Em maio, o então secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, previu que a fase crítica da pandemia ocorreria em junho e que o objetivo seria realizar a cada dia 70 mil exames do tipo RT-PCR, capaz de detectar o vírus de forma precoce. Sua previsão se confirmou, mas a média de testes diários no mês passado ficou em 14,5 mil, segundo o último boletim epidemiológico.
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O Globo
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