Delação tem mentiras, ódio e revanchismo, diz governo do Estado

Assista aos vídeos em que delatores da Odebrecht implicam o governador Raimundo Colombo e outros homens de confiança do governo na Lava-Jato

 

Em “nota de esclarecimento” divulgada na tarde desta quinta-feira, 13, o governo do Estado de Santa Catarina afirma que “a versão dos delatores da Odebrecht sobre contribuição para campanha que está sendo noticiada é absurda, carregada de mentiras, ódio e revanchismo”.

 

Essa é a primeira manifestação do Executivo estadual sobre o teor das delações de Fernando Cunha e Paulo Welzel, ex-executivos da Odebrecht Ambiental, tornadas públicas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira, 12.

 

Confira abaixo a íntegra do texto, que foi publicado no site do governo.

 

“Nota de Esclarecimento

“A versão dos delatores da Odebrecht sobre contribuição para campanha que está sendo noticiada é absurda, carregada de mentiras, ódio e revanchismo.

“Isso porque, em nosso governo não foi celebrado contrato, não foi feito nenhum pagamento, nem foi concedida qualquer vantagem à empresa citada. A Casan não teve uma única ação vendida a quem quer que seja e continua sendo inteiramente pública.

“Neste momento importante que atravessa o país, é preciso separar o joio do trigo, afim de evitar que sejam cometidas injustiças que se tornem irreparáveis.

“O Governo do Estado não tem nada a esconder. Está pronto para esclarecer todos os pontos de uma eventual investigação, se essa vier a ser instaurada.

“Estes são os fatos.

Governo do Estado de Santa Catarina”

 

 

SEM DETALHES

O jornal Diário Catarinense procurou a assessoria de imprensa do Governo do Estado para saber, objetivamente, em que trechos das delações o Executivo estadual identifica mentiras ou revanchismo por parte de Cunha e Welzel. A reposta foi que a nota de esclarecimento seria a única manifestação oficial.

 

ASSISTA AOS VÍDEOS EM QUE OS DELATORES IMPLICAM COLOMBO E ASSESSORES

Veja na íntegra a delação de Fernando Luiz Ayres

 

Veja trecho do depoimento de Paulo Welzel

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