O delegado regional Wagner Meireles pediu prorrogação da prisão temporária do maior de idade e da internação dos três menores de idade suspeitos de terem assassinado a cabeleireira Mirian Ricardo de Jesus Dufeck, de 27 anos, que foi estrangulada, dentro de casa, em Três Barras, no dia 12 de novembro do ano passado.
A Justiça concedeu mais 30 dias de prorrogação. “Se nesse período não conseguirmos informações que fundamentem a autoria com convicção, aí o Poder Judiciário decide se os mantêm detidos. O que precisamos é colher informações o quanto antes para fundamentar as prisões. Dependemos muito das informações que forem surgindo. O que temos foi suficiente para as prisões temporárias. Para converter em prisão preventiva, precisamos de mais argumentos. São apenas suspeitos. Não podemos imputar a eles a autoria pelo crime. A Polícia fez o que a lei permite”, disse o delegado em entrevista ao programa Band Comunidade, da Band FM.
Segundo o delegado, como o crime não teve testemunhas, é necessário reunir provas técnicas como impressões digitais. Material recolhido com os suspeitos foi encaminhado ao Instituto Geral de Perícias (IGP) e aguarda laudo. “Acho pouco difícil que consigamos concluir em 45 dias o inquérito”, ponderou o delegado que, agora, depende do laudo do IGP para dar continuidade a investigação.