Depois de o vereador Renato Pike (PR) disparar contra a situação precária do Terminal Rodoviário de Canoinhas, durante esta semana, frases como “está uma vergonha” , “um abandono”, e outras demonstrando indignação se espalharam pelas redes sociais. Nesta sexta-feira, 13, o secretário de Obras, Bene Carvalho, anunciou que obras de melhorias devem iniciar no pátio da rodoviária na próxima semana.
A reportagem do JMais esteve nesta sexta no Terminal Rodoviário e atestou que não são só as lajotas que precisam de reparos. O secretário de Planejamento, Gilson Guimarães, informou que cinco anos atrás foi investida uma verba do Departamento de Transportes e Terminais (Deter) em melhorias nos banheiros, pinturas e vidros para proteger os passageiros do frio. Questionado sobre um projeto para melhorar todo o Terminal ele revelou que pra este ano não existe nada. “Podemos até pensar em fazer um projeto e tentar buscar captar verbas, mas para 2016 somente, nem projeto temos ainda, o ex-prefeito Leoberto (Weinert) tinha um (projeto) que era de asfaltar tudo aquilo, mas não conseguimos verba”, disse Guimarães.
Hoje o Terminal Rodoviário recebe em 24 horas aproximadamente 200 passageiros e nos finais de semana o número passa disso. Recentemente uma nova empresa, a Ouro e Prata assumiu linhas para diversas cidades do Paraná, São Paulo e outros Estados. A Reunidas ficou somente com as linhas de Santa Catarina. Com isso, a nova empresa tem ônibus modernos e maiores, que não entram nas plataformas para embarque e desembarques dos passageiros. Os usuários têm de descer no calçamento longe da cobertura e em dias chuvosos acabam se molhando.
No Terminal basta andar pelo corredor para ouvir reclamações de passageiros e funcionários. Dias atrás, quando um ônibus chegava no Terminal, um passageiro caiu dentro do ônibus ao levantar-se para desembarcar. Culpa dos solavancos que os buracos proporcionam.
Também recentemente, um ônibus da Reunidas bateu no teto ao tentar entrar na plataforma. O motorista havia se esquecido que o teto do Terminal não tem altura o suficiente para receber ônibus.