Deputados criticam governo e cobram diálogo com setor produtivo

Eles se mostram contrários ao aumento de ICMS para vários setores da economia

 

 

 

POLÊMICA NA ALESC

Membros do PSD e do PSL criticaram o governo estadual no caso da redução dos subsídios fiscais e sugeriram que o chefe do Executivo dialogue com o setor produtivo. As críticas foram feitas durante a sessão desta terça-feira, 13, da Assembleia Legislativa.

 

 

 

“Não critico o governador, ele tem compromissos financeiros, precisa pagar dívidas, está precisando e está fazendo isso, não critico querer aumentar a arrecadação, mas me posicionei contra, que equalize com os estados vizinhos”, declarou Jessé Lopes (PSL), que sugeriu que o “governador volte atrás” no fim dos subsídios aos defensivos agrícolas.

 

 

 

Kennedy Nunes (PSD) leu na tribuna carta assinada pelos presidentes da Fiesc, Fecomércio, Faesc, Fetrancesc, FCDL, Facisc e Fampesc destacando a importância do diálogo, uma vez que, segundo o parlamentar, nenhuma das instituições acima “foi recebida pelo governador”.

 

 

 

“Têm empresários que não sabem como comprar insumos para os pintos que vão crescer, já que está valendo a Medida Provisória (MP) que passou de zero para 17% de quem produz leite, milho, alface, comida. E os culpados disso somos nós deputados, nós que estamos pagando a conta do erro de quem se gaba dizendo que ‘eu sou cara que fala todos os dias com as redes sociais’ e não sabe o que é o produtor não saber o quê comprar para dar para os pintos”, ironizou Kennedy.

 

 

 

O representante de Joinville citou o caso de um supermercadista que o questionou em uma reunião da Associação Comercial e Industrial de Joinville (Acij) se comprava frango do Paraná ou de Santa Catarina. “Lá é 5% e aqui é 17%”, repetiu Kennedy.

 

 

 

Sargento Lima (PSL) discordou dos parlamentares. Reconheceu que o remédio é amargo, mas ponderou que não viu empresa que gera quatro mil empregos diretos pedir para incluir “motores na sexta básica”.

 

 

 

“São tempos difíceis, os leões patriotas estão silenciando a voz, mas é neste momento que vamos conhecer os grandes soldados, os patriotas”, insistiu Lima.

 

 

 

 

 

 

TRANSEXUAIS

Deputado estadual Ricardo Alba (PSL) justificou projeto de lei que apresentou estabelecendo o sexo biológico como critério de gênero nas competições disputadas no estado.

 

 

“Buscamos acabar com a covardia histórica de colocar homem biologicamente falando para competir nas ligas femininas”, discursou Alba, alertando em seguida que usuários de “supressores de testosterona podem renovar qualquer massa muscular por meio de tratamento adequado”.

 

 

De acordo com Alba, o projeto “não tem nada de ser contra transexuais” e foi pautado para diligências, no âmbito da CCJ, na Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Fesporte.

 

 

 

 

 

 

TRANSPARÊNCIA

Felipe Estevão (PSL) defendeu um portal de transparência para exibir os dados financeiros dos hospitais filantrópicos, como é o caso do Santa Cruz de Canoinhas.

 

Ada de Luca (MDB) concordou. “Transparência e auditoria”, disse.

 

 

 

 

 

 

PRESENÇA

O presidente da Associação Empresarial de Canoinhas (Acic), Reinaldo de Lima Jr, esteve ontem na Câmara de Canoinhas para falar sobre a missão que integrou na Alemanha em junho. A missão empresarial foi organizada pela Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc).

 

 

 

AVALIAÇÃO

O JMais perguntou em enquete qual avaliação os usuários do site fazem dos primeiros seis meses do governo Carlos Moisés da Silva (PSL). Para a maioria, 280, o governo tem desempenho ruim. Outras 179 acham regular. Para 144 está ótimo, enquanto para 139 é bom. A minoria, 66, acha muito bom.

 

 

 

 

A ESCOLHA 

O líder do governo na Assembleia, Mauricio Eskudlark (PL), disse que entre o agronegócio e o governo que lidera, fica com o primeiro.O assunto, claro, é a resistência do governador Moisés de manter alíquotas elevadas a 17% para os agrotóxicos.

 

 

 

HABILITAÇÃO

Lei de autoria do deputado federal catarinense Esperidião Amin (Progressistas) acaba de entrar em vigor. Por meio dela cai a exigência de habilitação da categoria D como requisito para o exercício da profissão de instrutor de trânsito. Basta ter dois anos de habilitação. 

 

 

 

 

 

4 milhões

de brasileiros devem aderir à previdência privada nos próximos cinco anos, prevê a consultoria especializada Mercer. A causa: a reforma do sistema público

 

 

 

 

 

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