Eles pedem ação dos serviços de defesa do consumidor
Parlamentares do PSD e PSC criticaram os aumentos de preços dos alimentos nos supermercados e pediram o adiamento da adoção do bloco X na sessão de terça-feira, 8, da Assembleia Legislativa.
“Minha esposa é administradora e guarda as coisas, tinha uma nota de supermercado de março, do início da pandemia e eu domingo fui para o mercado comprar os mesmos itens, com o mesmo peso, quantidade e marca”, revelou Kennedy, que constatou aumento de 24% no arroz, 75% no papel higiênico, 43% no açúcar, 12,9% na farinha de trigo, 20% no leite desnatado e 65% no queijo mussarela.
“Cadê os Procons, o Ministério Público, cadê os órgãos do controle, vou levar ao Ministério Público e ao Procon para que façam alguma coisa, o povo não aguenta mais”, justificou Kennedy.
Jair Miotto (PSC) concordou com o colega. “Quem sabe acionamos o Procon, esse pleito é muito justo”.
Por outro lado, Miotto sugeriu ao Executivo o adiamento da implantação do bloco X, um software de transmissão de dados dos estabelecimentos comerciais para a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF).
“O bloco X entrará em vigor a partir de 1º de outubro, com transmissão diária para a SEF, permitindo o controle de estoque. Ocorre que estamos no meio da pandemia, logo há muita dificuldade em providenciar os ajustes para o começo da utilização. Fizemos uma indicação para que a SEF possa rever ou suspender, quem sabe jogar o prazo para depois da pandemia, claro que depende da Receita Federal, mas precisamos rever esta situação”, propôs Miotto.