Desaparecimento de avião segue envolto em mistério

Proprietário do avião não chegou a ser ouvido pela Polícia e disse que prestaria queixa na Anac

 

O desaparecimento de um avião noticiado nesta quinta-feira, 15, no aeroporto de Três Barras, segue envolto em mistério. A própria Polícia Civil de Canoinhas, que abriu inquérito para apurar o caso, conseguiu coletar poucas informações. Isso porque, o próprio proprietário da aeronave deixou Três Barras antes de ser ouvido. Apenas policiais militares, chamados no momento da queixa dele o ouviram. Aos policiais ele teria dito que registraria o suposto furto na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

 

 

Segundo o responsável pelo aeroporto, José Pedro Simão, logo depois de prestar a queixa à Polícia Militar, o homem embarcou em um táxi dizendo que apanharia um ônibus na rodoviária de Canoinhas para retornar a São Paulo, de onde teria vindo com destino ao Rio Grande do Sul. Horas depois, a Polícia descobriu que, na verdade, o homem teria desembarcado em União da Vitória, onde teria uma segunda aeronave no aeroporto da cidade. Lá, ele teria sido ouvido pela Polícia Civil e, na sequência, deixado a cidade nesta segunda aeronave. A Polícia não sabe informar para onde ele foi. “Ele é natural do Rio Grande do Sul, então presumo que tenha retornado para lá”, diz o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas, Flavio Lima e Silva Jr. O delegado diz que o caso segue sendo investigado e que por enquanto a Polícia não tem convicção do que de fato aconteceu.

 

 

DÚVIDAS

Nas redes sociais a notícia chamou a atenção pelas peculiaridades. Os internautas chamaram a atenção para o fato de aeronaves pequenas como a supostamente furtada, na maioria das vezes, não possuir instrumentos para navegar à noite. Dessa forma, o piloto não teria referência de altura e distância do curso para pousar. Além disso, muitos não têm o transponder, equipamento que mostra a outras aeronaves que existe outro avião no local de sua navegação.

 

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