21 de agosto de 2017
Diário Catarinense
Desgaste político leva partidos a apostarem na mudança de nome
Até mesmo legendas tradicionais, como PP e PMDB, estão atrás de uma nova fórmula para se reapresentar aos eleitores na disputa em 2018
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O Globo
Manchete:Justiça desiste de meta para julgar crimes contra a vida
Hoje, 64,5 mil ações abertas até 2012 continuam sem sentença
Plano para resolver 80% das causas fazia parte de Estratégia Nacional de Segurança Pública
Em 2015, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tinha como meta a análise de 80% dos processos de crimes dolosos contra a vida que ingressaram nos tribunais brasileiros até 2012. Porém, o objetivo foi abandonado pelo conselho, que passou a tão somente monitorar o andamento dessas ações, revela RENATA MARIZ. O plano fazia parte da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública, uma articulação firmada em 2010 por diferentes órgãos no combate à violência letal. Apenas 10,9% da fila de 72,4 mil ações penais iniciadas até 2012 foram julgadas. O CNJ não explicou a razão pela qual não renovou a meta. (Pág. 3)
Operação sem fim: seis mortos em dez dias
Mulher é morta com tiro na cabeça, no Jacarezinho, onde policiais e traficantes se enfrentam desde a semana passada, quando um agente da Core foi assassinado
Ontem, foi o décimo dia de guerra na Favela do Jacarezinho. Até agora, já são seis mortos — três deles moradores — e sete baleados. No sábado à noite, a dona de casa Georgina Maria Ferreira, de 60 anos, morreu com um tiro na cabeça. Sem apoio das tropas federais que estão no Rio, policiais civis fazem operações na favela, desde o dia 11, para prender os traficantes que mataram o agente da Core Bruno Guimarães Buhler, de 36 anos. Ontem, surfistas homenagearam o policial no Recreio; no Jacarezinho, moradores fizeram protesto. (Págs. 6 a 8)
Tucanos de SP reagem a Aécio
Em resposta ao encontro do senador Aécio Neves com o presidente Michel Temer, o diretório tucano na capital paulista disse que o senador se articula para retornar ao comando, ampliando a crise no partido. (Pág. 4)
FAT pede recursos de volta ao BNDES
Sem margem para cobrir rombo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), governo fará BNDES devolver empréstimos que recebeu. (PÁG. 15)
Reservas para festas caem 50%
Com avanço da crise do Rio, setor de turismo já constata queda de 50% nas reservas para grandes festas, como réveillon e carnaval. (PÁG. 10)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Fundo de R$ 3,6 bi deve sobrecarregar fiscalização eleitoral
Estrutura é considerada insuficiente para analisar a destinação dos recursos
Enquanto a discussão do fundo público de R$ 3,6 bilhões para financiamento de campanha avança na Câmara, a fiscalização da aplicação dos recursos deve desafiar a estrutura da Justiça Eleitoral. O presidente do TSE, Gilmar Mendes, admite que será difícil analisar a destinação da verba. Há, atualmente, 148 servidores escalados para avaliar as contas anuais dos partidos. Se o fundo público for aprovado, cada um ficaria responsável por fiscalizar a destinação de R$ 24 milhões. Relator da reforma política, o deputado Vicente Cândido (PT-SP) reconhece que a tarefa será “impossível”. A reforma deve ser votada em plenário nesta semana. (Política / Págs. A4 e A6)
Líderes de partidos na Câmara discutem a volta do financiamento privado. (Pág. A4)
A reforma política em debate
O Estado promove hoje o Fórum Estadão – A Reforma Política em Debate, com a presença do ministro do STF e presidente do TSE, Gilmar Mendes, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de parlamentares e cientistas políticos. Serão debatidas a adoção do distritão e a criação do fundo eleitoral, principais mudanças em discussão na Câmara. (Política / Pág. A6)
‘Créditos podres’ são negociados por bancos
O aumento da inadimplência provocada pela recessão resultou em volume bilionário de créditos em atraso, os “créditos podres”. Com o aumento dos calotes, as instituições financeiras intensificaram a venda de carteiras de dívidas em atraso para empresas de cobrança. A estimativa é de que esse mercado movimente mais de R$ 30 bilhões neste ano. Em maio, houve crescimento de 15,9% das companhias com débitos atrasados, com 5,1 milhões de CNPJs “negativados”. As dívidas em aberto das empresas chegam a R$ 119,2 bilhões. (Economia / Pág. B1)
Brasil tem 28 mil assassinatos em 6 meses
Foram cometidos 28,2 mil assassinatos, somando homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios, no Brasil no primeiro semestre, 6,7% a mais do que no mesmo período de 2016. São 155 casos por dia. A alta é puxada pelo Nordeste: quatro Estados tiveram aumento no número de mortes. Em Pernambuco, os crimes contra a vida chegaram a 3.323 em 2017, mais do que o registrado em todo o ano de 2013. São, geralmente, mortes ligadas ao tráfico de drogas e têm como vítimas jovens negros e pobres. (Metrópole / Págs. A12 e A13)
A lei e o arbítrio
Não é benfazejo que membros do Ministério Público, fazendo vista grossa aos ditames da lei, tratem tudo o que não lhes agrada como sinônimo de impunidade. (Pág. A3)
Pior do que o previsto
A crise fiscal nos Estados é muito pior do que se supunha. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Alta da dívida faz Brasil destoar de países emergentes
Endividamento público supera 80% do PIB, segundo critério do FMI, e não deve parar de subir antes de 2022
A dívida pública ultrapassou o equivalente a 80°/o da renda nacional, segundo critério do FMI (dados de junho de 2017). Para o governo, que adota outro cálculo, a dívida está em 73% do PIB. Em um caso ou em outro, ê um patamar que destoa entre as grandes economias emergentes: só o Brasil apresenta uma trajetória explosiva de endividamento do governo, que não será interrompida antes de 2022.
Para estancar a escalada da dívida, seria necessário destinar ao pagamento de juros uma parcela expressiva da receita da União. A despesa brasileira com os juros, hoje, já beira os 7% do PIB. É mais do que se aplica em educação no país. A arrecadação, porém, ê insuficiente para cobrir gastos cotidianos — como pessoal, custeio administrativo e programas sociais — e as obras públicas. (Mercado A17)
108 deputados receberam doação de fornecedores
Levantamento indica que um a cada cinco deputados federais recebeu em 2014 doações de empresas ou pessoas que eles contrataram e pagaram com dinheiro público. As transferências desse tipo somaram mais de R$ 3,5 milhões. (Poder A4)
Analistas criticam timidez do Brasil diante da Venezuela
Na visão de vários analistas, o Brasil tem atuação acanhada em relação à crise na Venezuela. Enquanto o governo brasileiro se preocupa apenas com problemas domésticos, Argentina, Colômbia, Chile e Peru ganham projeção regional. (Mundo A10)
Verba da cultura deve privilegiar interesse público
Entrevista da 2a : Danilo Miranda
O diretor-regional do Sesc-SP, Danilo Miranda, diz que a cultura não pode se limitar à administração de artes e patrimônios. Deve incluir fomento e ter papel relevante em outras áreas, (Ilustrada C6)
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