01 de julho de 2017
Diário Catarinense (fim de semana)
Sozinhas: histórias de mulheres que sofrem violência no campo
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O Globo
Manchete : UM PASSO ATRÁS – STF devolve mandato a Aécio e liberta Rocha Loures
Num mesmo dia, dois ministros do Supremo concederam benefícios a políticos investigados em escândalos de corrupção. O ministro Marco Aurélio Mello determinou que o tucano Aécio Neves, gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista, dono da JBS, retome seu mandato de senador, do qual estava afastado desde 18 de maio.
O relator da Lava-Jato no STF, Edson Fachin, mandou soltar o ex-deputado Rocha Loures (PMDB), ex-assessor do presidente Temer que foi filmado pela PF recebendo mala com R$ 500 mil. “É uma primeira vitória”, disse Aécio a amigos. Ele pode reassumir a presidência do PSDB. (Págs. 3 e 4)
Protestos contra reformas
Sindicalistas organizaram protestos contra as reformas e o governo Temer em todos os estados e no DF, mas com baixa adesão. (Pág. 8)
Número de roubos com morte é recorde no Rio
De janeiro a maio, o Estado do Rio teve 120 casos de latrocínio. Em maio, foram 13.851 roubos de rua, 39,6% a mais que no mesmo mês de 2016. (Pág. 9)
Prisão ?
Já condenado e réu em outros 11 processos, Cabral circulava livremente por Bangu 8, mostram imagens do presídio. O ex-governador agora está em prisão de Benfica. (Pág. 8)
Reajuste até diário na gasolina
A Petrobras anunciou que, a partir de agora, os preços de gasolina e óleo diesel terão ajustes mais frequentes e poderão sofrer até variações diárias. A estatal vinha perdendo espaço no mercado, com o aumento de importações por concorrentes. Ontem, a Petrobras reduziu em 5,9% o preço da gasolina e em 4,8% o do diesel nas refinarias. (Pág. 17)
Desemprego dá sinal de alívio
A taxa de desemprego ficou estável em maio, em 13,3%. Mas ainda há 13,8 milhões de brasileiros sem trabalho e, nos últimos meses, houve corte de vagas com carteira assinada. Só cresceu o trabalho por conta própria ou sem vínculo formal. (Pág. 19)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Fachin manda soltar Rocha Loures, ex-assessor de Temer
Preso após ser filmado com mala entregue pela JBS contendo R$ 500 mil, ex-deputado usará tornozeleira eletrônica
O ministro Edson Fachin, do STF, decidiu tirar da prisão o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), denunciado por corrupção passiva com o presidente Michel Temer em investigação iniciada com a delação do Grupo J&F. A prisão preventiva de Loures foi substituída por medidas alternativas: recolhimento domiciliar no período noturno e aos sábados, domingos e feriados, fiscalização por monitoração eletrônica, proibição de contato com qualquer investigado, réu ou testemunha relacionado ao caso JBS, proibição de ausentar-se do País e comparecimento em juízo sempre que requisitado. O ex-assessor de Temer está preso desde 3 de junho na Superintendência da PF em Brasília, após ter sido flagrado recebendo mala com R$ 500 mil de propina da JBS. Segundo o empresário Joesley Batista, Loures foi indicado por Temer como interlocutor para assuntos da empresa no governo. O presidente foi denunciado por corrupção passiva e é investigado por obstrução da Justiça e organização criminosa. (Política A4)
STF restitui mandato de Aécio no Senado
O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, negou pedido de prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG), feito com base nas delações da JBS, e devolveu o mandato do tucano. No despacho, Marco Aurélio escreveu que Aécio tem “carreira política elogiável”. (Política A6)
Fim de abono é alternativa a mudanças na Previdência
Embora o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) ainda considere viável a aprovação pelo Congresso da reforma da Previdência, o governo estuda medidas que poderão ser adotadas caso o projeto não passe ou seja desfigurado. O fim do abono salarial – pago anualmente aos trabalhadores inscritos no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que têm rendimento médio mensal de até dois salários mínimos – é alternativa para garantir o cumprimento do teto de gastos. O benefício custa R$ 17 bilhões por ano. (Economia B1)
Governo suspende reajuste do Bolsa Família
O governo cancelou o reajuste do Bolsa Família, previsto para este mês. A ideia, anunciada em maio, era aumentar o benefício em 4,6%, acima da inflação oficial, de 3,6% nos últimos 12 meses. A média do programa é de R$ 182 por família e, no ano passado, o benefício teve reajuste de 12,5%, após dois anos sem aumento. Além da falta de recursos, parte do governo considera que a crise política se sobressairia ao anúncio do reajuste. (Economia B3)
Dia de protesto contra reformas tem baixa adesão
O dia de mobilização contra as reformas trabalhista e previdenciária teve protestos nas maiores capitais, mas com poucos manifestantes e baixa adesão à greve geral. Manifestantes fecharam ruas e rodovias. Em SP, via para o aeroporto de Cumbica foi bloqueada. (Economia B6)
Preço de combustíveis pode ter variação diária (Economia B10)
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Folha de S. Paulo
Manchete : STF tira Loures da prisão e devolve Aécio ao Senado
Ex-assessor de Temer usará tornozeleira; tucano voltará a exercer mandato
Em decisões diferentes, dois ministros do Supremo Tribunal Federal determinaram nesta sexta (30) a soltura de Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor de Michel Temer, e a revogação do afastamento do senador Aêcio Neves (PSDB-MG). O ministro Edson Fachin determinou que Loures, acusado com Temer de corrupção, passe a utilizar tomozeleira eletrônica. Filmado ao receber mala com R$ 500 mil pagos pela JBS, ele está preso há quase um mês e deve ser solto neste sábado (1o.).
Fachin disse que cabe ao ex-assessor o mesmo tratamento de outros investigados. O Planalto via com preocupação a possibilidade de Loures fechar delação. Já a decisão sobre Aêcio foi tomada pelo ministro Marco Aurélio Mello.
O magistrado argumentou que a Constituição protege mandatos obtidos nas urnas e dificulta o afastamento de parlamentares. O ministro também negou a prisão do senador, acusado pela Procuradoria de obstruir a Lava Jato. (Poder A4 e A6)
Empreiteira diz que cartel dividiu obra do Metrô de SP
A construtora Camargo Corrêa reconheceu em acordo judicial que houve super-faturamento e cartel em dois lotes da linha 5-lilás do Metrô de São Paulo, cujos contratos somam R$ 3,5 bilhões, informa Mario Cesar Carvalho. O relato da empresa ainda precisa ser validado.
Em 2010, a Folha registrou, seis meses antes, quem seriam os vencedores de seis lotes da linha. Responsável pela licitação, o ex-governador José Serra (PSDB), que defendia não ter havido cartel na obra, não se pronunciou. O Metrô afirma que ê vítima dos crimes. (Poder A8)
Crise faz Temer suspender o reajuste no Bolsa Família
O governo Michel Temer decidiu suspender o reajuste no Bolsa Família que pretendia anunciar neste mês. Em busca de popularidade, o presidente queria conceder aumento de 4,6% no benefício, mas a área econômica considerou que, em meio à crise, não há espaço no Orçamento federal.
Atualmente, a principal dificuldade do governo está na arrecadação. (Mercado A17)
Governo arrecada mais do que gasta com a emissão de passaportes. (Cotidiano B6)
Empresa dos EUA admite propina a médicos do SUS
A empresa americana Zimmer admitiu à Justiça dos EUA pagamento de propina a médicos do SUS (Sistema Único de Saúde) em troca de facilitação na venda de produtos, como próteses, a hospitais públicos brasileiros. A Folha teve acesso a documentos que mostram corrupção de2000 a 2008.0 Ministério da Saúde diz que investigará o caso. (Cotidiano B1)
Empresas manterão acordo do clima, diz secretário de Obama
Secretário de Energia na gestão Obama, Emest Moniz afirma à Folha que as empresas americanas serão grandes defensoras do Acordo de Paris, independentemente da retirada decidida pelo presidente Donald Trump.
Para o professor, elas “sabem das oportunidades bilionárias da economia de baixo carbono”. (Ciência B7)