Dono da Med Koss segue foragido; novo mandado de prisão foi expedido pela Justiça

Foto: Anderson, com a esposa Karin/Arquivo

Segue foragido o responsável legal pela empresa Med Koss, Anderson de Rezende, que teve mandado de prisão expedido na semana passada.

A Med Koss, que fornece médicos para o Pronto Atendimento de Canoinhas, é acusada de contratar falsos médicos e orientá-los a confirmar a fraude, fazendo carimbos falsos. A empresa ainda teria superfaturado em cima dos contratados. Há casos de médicos que recebiam R$ 1,2 mil pelo plantão de 12 horas, mas a empresa embolsava pelo menos R$ 400, além do estabelecido no contrato de prestação de serviços que tinha com os Municípios.

O esquema vem sendo investigado desde o ano passado, quando um falso médico foi encontrado trabalhando no PA de Canoinhas. Desde então, outro falso médico foi encontrado em Papanduva, onde a Med Koss também prestava serviço no PA.

Desde janeiro, no entanto, a prefeitura de Papanduva rompeu com a Med Koss. Já a prefeitura de Canoinhas segue o contrato, mesmo depois de Anderson ter a prisão preventiva decretada.

ENTENDA O CASO

Na manhã desta segunda-feira, 7, o delegado de Papanduva, Gustavo Muniz Siqueira, que conduz o inquérito da Operação Autópsia, que investiga a Med Koss, disse que Anderson segue foragido, assim como sua esposa, a advogada Karin Finato de Rezende. O funcionário da empresa, Fábio Rogério de Oliveira,  responsável pelas escalas de plantão dos médicos, segue preso.

Siqueira disse que um novo mandado de prisão foi expedido pela Justiça contra outro envolvido na fraude. Ele não adiantou quem seria essa pessoa para não atrapalhar as investigações.

O delegado disse ainda que não foi apurado se houve participação no esquema de algum funcionário das prefeituras para as quais a Med Koss presta serviço.

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