EEB Irmã Maria Felícitas realiza 2º encontro com o autor e homenageia Pedro Penteado do Prado

O encontro fez parte das ações do Projeto “Ler te dá asas, escrever te faz voar”

 

Na última quarta-feira, 8, alunos do ensino médio da Escola de Educação Básica (EEB) Irmã Maria Felícitas, em Canoinhas, puderam prestigiar o 2º encontro com o autor, uma continuidade do evento “Pomar da Literatura”.

 

 

O autor Pedro Penteado, Adair e Rosane Godoi. Sérgio Teixeira da Silva /Divulgação

O encontro trouxe o autor e diretor da EEB Almirante Barroso, Pedro Penteado do Prado para conversar com alunos, professores e convidados sobre seu processo de criação literária, influências e inspiração. O encontro também fez parte das ações do Projeto “Ler te dá asas, escrever te faz voar”.

 

 

 

 

Para a Assistente Técnico Pedagógica e organizadora do Encontro Literário, Tangrean de Fátima Vieira, a escola pode e deve ser um palco de cultura utilizando a Língua Portuguesa como instrumento para o exercício artístico da literatura. “A cada encontro trocamos conhecimentos uns com os outros, além de ser uma aula diferenciada, de intenso aprendizado”, ressalta.

 

 

Durante o encontro a aluna do 2º ano turma 1 do Ensino Médio, Adriana, declamou a poesia “O Contestado a nós revelado”, de sua autoria. Em seguida, alunas do 1º e 2º ano do Ensino Médio apresentaram a dança “Chica Pelega”. O aluno do 3º ano do Ensino Médio, Matheus, apresentou musicalmente aos presentes o tema estudado.

 

 

Ao final do encontro, os alunos e convidados puderam fazer perguntas ao autor convidado. “Um momento mágico e de reconhecimento ao trabalho feito com tantas lembranças de toda uma vida”, destacou o autor Pedro Penteado do Prado.

 

 

Público prestigiando o evento. Sérgio Teixeira da Silva /Divulgação

Participaram também do encontro o prefeito de Canoinhas, Beto Passos; Nícia Pires, representando a Gerência de Educação de Canoinhas; Rosane Godoi e Adair Díitrich, membros da Academia de Letras do Brasil Secção Canoinhas.

 

 

 

 

 

SOBRE O AUTOR HOMENAGEADO: PEDRO PENTEADO DO PRADO

Pedro Penteado Do Prado, nasceu em Lebon Régis /SC, no dia 29 de abril de 1949. Atualmente reside em Canoinhas, possui graduação em Arquitetura e Estruturas, graduação e Especialização em Química, é professor efetivo do Governo do Estado de Santa Catarina exercendo o cargo de diretor na EEB Almirante Barroso, professor de Pré Vestibular, pintor e autor. Já foi bancário, piloto de carros, policial militar. É pintor onde retrata suas musas inspiradoras.

 

 

Pedro Penteado Do Prado, nasceu em Lebon Régis /SC, no dia 29 de abril de 1949. Atualmente reside em Canoinhas, possui graduação em Arquitetura e Estruturas, graduação e Especialização em Química, é professor efetivo do Governo do Estado de Santa Catarina exercendo o cargo de diretor na EEB Almirante Barroso, professor de Pré Vestibular, pintor e autor. Já foi bancário, piloto de carros, policial militar. É pintor onde retrata suas musas inspiradoras.

 

 

Autor de sete livros: “Química Mágica – a Experimentação”; “Química Geral”; “Física – Química”; e “Química Orgânica”; “Mácula”; “Contestado: que o povo fique com a história”; e o recém-lançado “O Pássaro Abatido”.

 

 

SOBRE O LIVRO ESCOLHIDO PARA  O TRABALHO COM OS ALUNOS: “MÁCULA”

Mácula foi o livro escolhido para o trabalho com alunos, uma vez que a ditadura militar faz parte dos conteúdos estudados pelo 3º ano do Ensino Médio. Em Mácula, imbricam-se os saberes da historia e da literatura no fazer e refazer da narrativa. O principal paradoxo dessa história oral e de memórias é, de fato, que as fontes são pessoas, e não documentos.

 

 

As principais definições da palavra “mácula” são: mancha, estigma, cicatriz de uma ferida ou chaga. Exemplo de uso: “Ter sido aprendiz de terrorista durante os anos de chumbo, enquanto os militares detinham o poder, é a mácula que trago encravado na pele e no coração”.

 

 

A frase é do professor Pedro Penteado do Prado e foi escrita em 2008. Essa frase, adaptada, é o gancho que estimula a ler o livro “Mácula”. Aposta nos capítulos curtos e diálogos para conduzir a narrativa de forma mais agradável e facilitando a leitura.

 

 

A história nunca saiu da cabeça de Penteado. Com a morte do pai, em 1983, nenhum motivo era suficiente para deixar a história de lado. Então, começou a escrever.

 

 

O livro é autobiográfico e conta a experiência de viver nos tempos da ditadura militar, incluindo as torturas pelas quais passou. Conta todos os detalhes desse período, todas as experiências e as diversas cenas presenciadas e protagonizadas pelo autor.

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