Eleição na Câmara dos Deputados é o destaque do dia

13 de julho de 2016

O Globo

 

Manchete: Mortes de policiais unem dois presidentes dos EUA

Obama e Bush homenageiam agentes; no Rio, 60 foram mortos este ano

Episódios de violência entre brancos e negros são ‘uma falha na democracia americana’, diz presidente em cerimônia

Acompanhado de seu antecessor republicano na Casa Branca, George W. Bush, o presidente Obama prestou ontem, em Dallas, homenagem aos cinco policiais mortos num ataque racial por um ex-militar negro na semana passada. Obama disse que o preconceito continua existindo nos EUA e que ninguém é “totalmente inocente”. No Rio, só este ano, já são 60 policiais mortos, sem reação da sociedade. (Pág. 27)

 

Na Câmara, PMDB lança ex-ministro de Dilma e assusta Temer

A escolha de um ex-ministro do governo Dilma para concorrer à presidência da Câmara pelo PMDB aumentou a incerteza sobre a eleição de hoje. O nome de Marcelo Castro preocupou o Planalto. Do partido de Michel Temer, ele votou contra o impeachment. À noite, também Miro Teixeira (Rede-RJ) registrou candidatura, a 14ª na disputa. (Págs. 3 e 4)

 

‘Hoje sou eu; vocês, amanhã’, ameaça Cunha

Afastado pelo STF e após renunciar à presidência da Câmara, Eduardo Cunha foi à CCJ se defender, mas a votação será hoje. Réu na Lava- Jato, disse que 20% dos deputados são alvos de inquéritos e ameaçou: “Hoje sou eu; vocês, amanhã.” (Pág. 8)

 

Aprovados reajustes de servidores

A dois dias do recesso, o Senado aprovou ontem oito projetos de reajustes salariais para servidores civis e militares. A votação foi resultado de acordo de líderes governistas com todos os partidos. Os aumentos terão impacto de R$ 53 bilhões no Orçamento até 2019. (Pág. 10)

 

Caixa poderá reduzir juros

Em entrevista a GERALDA DOCA e GABRIELA VALENTE, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, diz que banco estuda reduzir taxa de juros para cliente que tomar crédito imobiliário com valor ou prazo menor. (Pág. 23)

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete: Candidato do PMDB à Câmara racha base de Temer

Partido escolhe Marcelo Castro, ex-ministro de Dilma, e embola eleição marcada para hoje

A bancada do PMDB lançou oficialmente ontem a candidatura de Marcelo Castro (PI) à sucessão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara e agravou o racha na base aliada de Michel Temer. O Planalto avaliou que a candidatura traz instabilidade à eleição, marcada para hoje e considerada a mais pulverizada desde a redemocratização do País. A decisão também acentuou a divisão no Centrão, grupo ligado a Cunha e formado por 13 partidos. Castro foi ministro da Saúde de Dilma Rousseff e chegou a deixar o cargo para votar contra o impeachment da petista – contrariando posição do PMDB. Ele deverá ter aval do PT, que desistiu de apoiar Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de outros partidos da oposição formada por PCdoB, PDT, PSOL e Rede, totalizando 99 parlamentares. Até ontem à noite, eram 14 candidaturas. Dos 66 deputados do PMDB, 46 participaram da sessão que escolheu Castro. (POLÍTICA / PÁGS. A4 a A6)

Presidente recorre a Aécio e Agripino

Com 120 deputados, o bloco PSDB, PSB, PPS e DEM deve fechar apoio a Rodrigo Maia (DEM-RJ). À noite, o tucano Aécio Neves se reuniu com Michel Temer e Agripino Maia (DEM-RN). Segundo interlocutores, Temer está preocupado com Marcelo Castro. (PÁG. A6)

 

Governo federal quer vender dívidas que tem a receber

O governo está correndo para aprovar ainda nesta semana projeto de lei que permite vender dívidas que a Receita Federal tem a receber de contribuintes que parcelaram o pagamento de tributos, como Refis. Nessa operação, chamada de “securitização”, a dívida a receber é convertida em títulos que são colocados à venda, com desconto. Com isso, seria possível antecipar a entrada no caixa do governo de recursos que ele demoraria algum tempo para receber. A expectativa é arrecadar R$ 55 bilhões. (ECONOMIA / PÁG. B1)

 

Total de casos de aids volta a crescer no País

Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids mostram que o número de infectados pelo vírus voltou a crescer no Brasil. De cerca de 43 mil novos casos em 2010, o País passou para 44 mil em 2015 (mais de cinco por hora). Em termos globais, o número de novas infecções pelo mundo teve pequena queda. (METRÓPOLE / PÁG. A15)

Dólar em queda estimula viagem ao exterior

A queda acumulada de quase 20% do dólar em relação ao real desde o início do ano já faz o brasileiro voltar a escolher os destinos internacionais ao planejar as férias. Com a mudança no câmbio, os roteiros nacionais voltaram a ter custos mais elevados. (ECONOMIA / PÁG. B5)

 

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Folha de S. Paulo

 

Manchete: Nome do PMDB acirra a disputa pela Câmara

Marcelo Castro tem Rogério Rosso, favorito de Cunha e Temer, com o maior rival

A Câmara dos Deputados elege hoje seu novo presidente em um cenário de incertezas. Ele substituirá, até 1º de fevereiro de 2017, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou ao cargo, envolto em denúncias de envolvimento no petrolão. Dos candidatos, três despontam com mais força para chegar ao segundo turno. Até ontem o favorito era Rogério Rosso (PSD-DF), que tem o apoio de Cunha e do chamado “centrão” e a preferência do presidente interino, Michel Temer. Ele é acusado de compra de votos e desvio de recursos. Citado na Operação Lava Jato, Rodrigo Maia (DEM-RJ) tenta se firmar como uma alternativa anti-Cunha. Ele conta com o aval do PSDB. Marcelo Castro (PI),ex-ministro de Dilma, teve a candidatura lançada de última hora pelo PMDB, surpreendendo o Planalto. (Poder a4)

 

‘Hoje sou eu; vocês, amanhã’, afirma Cunha

Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Eduardo Cunha alertou seus pares. “Hoje, sou eu. É o efeito Orloff. Vocês, amanhã”, disse, lembrando propaganda de vodca. Para Cunha, sua condenação abrirá precedente perigoso. (Poder a6)

 

Senado aprova reajuste para o funcionalismo

O Senado aprovou ontem oito projetos que reajustam salários do funcionalismo. As propostas agora seguem para sanção presidencial. O líder do governo na Casa diz que reajustes foram acordados por Dilma e mantidos por Temer. (Mercado a18)

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