O deputado federal Mauro Mariani (PMDB), único catarinense na comissão que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira, 24, em entrevista coletiva no diretório do partido em Canoinhas, que o afastamento da petista é inevitável. “Vai acabar sobrando voto”, afirmou em relação ao número de senadores que terá de votar a favor do pedido. Faltam ainda seis sessões da Câmara para que a presidente apresente sua defesa. Depois, a comissão tem mais cinco sessões para votar pela abertura do processo no plenário da Câmara ou não. Mariani, no entanto, não tem dúvidas de que a comissão terá um parecer favorável à votação.
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Caso o processo passe pelo plenário da Câmara, vai para o Senado, que tem a prerrogativa de derrubar a presidente.
Mariani disse que as pedaladas fiscais, motivo pelo qual Dilma sofre processo de impeachment, são estarrecedores e que não se comparam ao que outros governos fizeram. Afirmou que o PMDB está pronto para governar e consciente de que haverá resistência. “Eles (o PT) vão colocar o exército vermelho nas ruas para lutar contra o impeachment. Pois eu já falei para o Michel (Temer): Nós também vamos ter de colocar nosso exército na rua. Não vamos nos amedrontar”, afirmou exaltado.