Em meio a surto na região, Canoinhas tem quatro pacientes com suspeita de sarampo

Aulas foram suspensas em universidade de União da Vitória por causa de dois casos suspeitos

 

 

O número de casos confirmados de sarampo dobrou em Joinville. Até a última segunda-feira, 4, eram sete casos confirmados. Já nesta terça-feira, 5, a cidade registrou 14 confirmações e 200 casos suspeitos, o que já pode caracterizar um surto da doença no município e até região.

 

 

A Secretaria Municipal de Saúde de Canoinhas informou nesta sexta-feira, 8, que quatro casos suspeitos de sarampo estão sendo investigados no município. Material foi coletado e enviado para análise laboratorial para que a doença possa ser confirmada ou descartada. “Portanto hoje, dia 7 de novembro, nós não temos casos confirmados de sarampo em Canoinhas”, afirma a secretária de Saúde, Zenici Dreher.

 

 

 

Em virtude destas suspeitas e dos casos confirmados em cidades catarinenses próximas a Canoinhas, como é o caso de Mafra e Joinville, a Secretaria de Saúde alerta aos canoinhenses que não estiverem imunizados contra a doença para que tomem a vacina nas unidades de saúde. “As pessoas devem estar atentas aos sintomas da doença como febre alta, tosse, coriza, olhos avermelhados e machas vermelhas”, lembra a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Canoinhas, Francieli da Costa Colla.

 

 

 

Os casos suspeitos são de universitários canoinhenses que cursam Educação Física na Uniguaçu, em União da Vitória (PR). Pessoas que têm algum vínculo de contato com estes alunos devem procurar a unidade de saúde mais próxima preferencialmente com a carteirinha de vacinação para garantir que estejam imunizadas contra a doença. “Vamos avaliar o estado vacinal e caso seja necessário a pessoa será vacinada”, explica a enfermeira.

 

 

 

A vacina contra o sarampo está disponível em todas as unidades de saúde. “Ela é uma vacina da rotina e é disponível independente destes casos suspeitos. Inclusive nós temos salas de vacina abertas até às 19h no Campo d’Água Verde e no Centro”, comenta Zenici. A UBS do Campo funciona com todos os serviços e a Central apenas a sala atende em horário estendido.

 

 

 

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus, que pode causar complicações à saúde e, em casos mais graves, levar à morte. O sarampo é extremamente contagioso, o vírus se espalha facilmente pelo ar e permanece no ambiente por até duas horas. A transmissão ocorre através da respiração, tosse ou espirros. Uma pessoa com sarampo pode transmitir a doença para uma média de 12 a 18 pessoas que nunca tenham sido expostas ao vírus anteriormente ou que não tenham se vacinado. A única maneira de evitar o sarampo é com a vacinação.

 

 

 

A universidade onde os jovens estudam suspendeu as aulas.

 

 

Os pacientes suspeitos estão em tratamento e sendo acompanhados pela Vigilância Epidemiológica de Canoinhas.

 

 

Saiba mais sobre o sarampo em http://www.dive.sc.gov.br/sarampo/index.html

 

 

 

 SOBRE A VACINAÇÃO

 

Quem não tomou as doses quando bebê/criança pode tomar depois?

Sim. Pessoas com idade entre 1 e 29 anos devem receber duas doses da vacina contra o sarampo.

 

 

 

• Caso esteja nesta faixa etária e não tenha tomado nenhuma dose, a indicação é procurar um posto de saúde para atualizar a caderneta de vacinação. As doses devem ser tomadas com um intervalo mínimo de 30 dias.

 

 

• Caso tenha tomado apenas uma dose, a indicação é procurar um posto de saúde para completar o esquema vacinal com a segunda dose.

 

 

• Quem comprova as duas doses da vacina do sarampo, não precisa se vacinar novamente.

 

 

 

Quem não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão de vacinação ou não se lembra?

Quem não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão de vacinação ou não se lembra precisa atualizar a caderneta de acordo com a seguinte faixa etária:

 

 

 

• De 1 a 29 anos: duas doses

 

• De 30 a 49 anos: uma dose

 

 

 

Lembrando que tomar a vacina mesmo que você já tenha tomado anteriormente não traz nenhum risco à saúde. Então, se você não lembra se já tomou ou não, é melhor repetir a dose do que ficar sem proteção.

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