17 de novembro de 2020
Folha de S.Paulo
Barroso muda versão e diz que não pode prever 2º turno
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), apresentou nesta segunda-feira (16) nova versão sobre os atrasos na divulgação do resultado das eleições municipais, minimizou os problemas e não garantiu que o segundo turno, no próximo dia 29, será livre de falhas.
A votação de domingo (15) foi marcada por panes técnicas, que incluíram instabilidades em aplicativo do TSE e uma demora inédita para que se soubesse a totalização de votos das urnas eletrônicas.
Nesta segunda, Barroso afirmou que a demora na entrega de equipamentos por parte da empresa Oracle, em razão da pandemia da Covid-19, impediu a realização de testes prévios no sistema.
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O Estado de S.Paulo
TSE foi atacado por ‘milícias digitais’, afirma Barroso
No dia seguinte ao primeiro turno das eleições municipais, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou ver “motivação política” nos ataques virtuais sofridos pela Justiça Eleitoral no domingo e apontou “milícias digitais” como responsáveis. Barroso disse que as ações foram neutralizadas e não tiveram relação com o atraso na divulgação do resultado. “Milícias digitais entraram em ação tentando desacreditar o sistema. Há suspeita de articulação de grupos extremistas que se empenham em desacreditar as instituições, clamam pela volta da ditadura e muitos deles são investigados pelo STF”, afirmou. O caso será investigado pela Polícia Federal, que vê na centralização da divulgação dos votos em Brasília, apontada no domingo como possível causa da lentidão, uma boa medida para aumentar a “segurança operacional”. Ontem, Jair Bolsonaro pôs em dúvida a lisura da votação. “Temos que ter um sistema de apuração que não deixe dúvidas”, afirmou, sem apresentar evidência de irregularidades. O vice-presidente Hamilton Mourão elogiou o processo.
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O Globo
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