Exame de DNA inocenta acusados de assassinar cabeleireira em Três Barras

O Instituto Geral de Perícias (IGP) de Canoinhas entregou ao delegado regional Wagner Meireles, o resultado do exame de DNA feito na bituca de cigarro encontrada no local onde Mirian Ricardo de Jesus Dufeck (foto), de 27 anos, foi assassinada, estrangulada, no dia 12 de novembro do ano passado. O crime aconteceu dentro da casa de Miriam, em Três Barras.

Segundo o laudo, não há material genético de três dos quatro suspeitos presos um mês depois do crime. O quarto suspeito, um menor com 17 anos de idade, não teve material genético colhido para comparação com o DNA encontrado na bituca de cigarro.

Meireles confirmou o resultado do exame, mas não quis fazer nenhum comentário porque, segundo ele, a partir do resultado dos exames de DNA, outras linhas de investigação devem ser retomadas. Sobre o menor suspeito não ter feito o exame de DNA, ele diz que por ser menor de idade, precisaria-se da autorização dos pais. Essa autorização não havia sido dada à época da coleta de material genético.

Um dos advogados dos suspeitos, Luis Freitas Neto, disse que os acusados, que foram soltos recentemente, estão sofrendo pré-julgamento da sociedade e que isso os tem prejudicado. Eles ainda não decidiram se pretendem processar o Estado, até porque, segundo o advogado, o resultado dos exames de DNA ainda não constam oficialmente no processo.

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