Extinção das ADRs volta ser discutida na Alesc

Agências consumiram, em 2016, mais R$ 600 milhões com custeio                                                                   

 

A extinção das agências de desenvolvimento regional (ADRs) voltou a ser discutida no plenário da Assembleia Legislativa. “Um senhor me abordou e perguntou: Rodrigo, pode me explicar para que servem as secretarias regionais? Afinal qual é o papel que exercem no nosso estado, algum dos senhores deputados pode me responder?”, questionou Rodrigo Minotto (PDT) durante a sessão da tarde desta quarta-feira, 2.

 

Minotto lembrou que as 36 ADRs empregam centenas de pessoas e que consumiram, em 2016, mais 600 milhões de reais com custeio. “Este dinheiro que sustenta estas superestruturas não poderia ser usado de forma mais útil nas escolas, nos postos de saúde, nas estradas? Falta dinheiro, mas não para manter as ADRs”, ironizou Minotto.

 

Jean Kuhlmann (PSD) também sugeriu a extinção das ADRs, mas defendeu, no caso da região de Blumenau, criar a superintendência da região metropolitana. “Será uma nova estrutura, mas sem aumentar o custeio, com papel de reunir para pensar de forma integrada e permitir acesso a recursos federais”, ponderou Kuhlmann.

 

De acordo com o deputado, seriam criados apenas três cargos comissionados, os quais passariam a ser indicados pelos prefeitos da região em listra tríplice para escolha do governador. “Enxuga as máquinas que tem hoje”, argumentou o representante de Blumenau.

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