
O investigado pela Operação Autópsia, o falso médico Clayton Douglas Mota, se apresentou na quinta-feira, 24, à Polícia Civil de Papanduva e confirmou ter exercido a profissão ilegalmente. Em seu depoimento, ele disse que Anderson de Rezende, proprietário da Med Kos, lhe procurou e ofereceu plantões no município além de ter sido o autor da falsificação do carimbo e de outros documentos do médico verdadeiro. Clayton foi encaminhado ao Presídio Regional de Mafra.
A investigação sobre os falsos médicos que atuavam em hospitais do Norte de Santa Catarina identificou que a empresa era responsável por recrutar os profissionais irregulares. O dono da organização que fazia a contratação dos falsários teve prisão preventiva decretada e é considerado foragido da Justiça.
Pelo menos três médicos foram alvo do inquérito. Dois deles foram denunciados em janeiro deste ano. Uma terceira pessoa foi descoberta pela polícia durante as investigações. Apenas uma mulher está presa e confessou detalhes do esquema para os investigadores.