Alimentos podem chegar ao mercado custando mais caro para o consumidor final
Fernando Foggiatto/Especial para o JMaisAs altas temperaturas e ausência de chuvas também castigam as lavouras de soja e feijão na região de Papanduva. A cidade está há mais de 17 dias sem precipitações bem distribuídas, situação que já preocupa os produtores rurais. Já no milho, o calor intenso não prejudica tanto, uma vez que a cultura já está sendo colhida.
A falta de chuva e o calor excessivo que atinge todo o sul do Brasil neste começo de ano vêm trazendo prejuízos aos agricultores. Com o tempo bastante quente, as verduras, hortaliças e grãos sofrem com as altas temperaturas e, por isso, os produtores precisam redobrar os cuidados com a produção e a manutenção das culturas.
Com quase 50% da safra perdida, produtores tentam buscar alguma solução junto ao governo. “Precisamos de uma boa produção, pois viemos de safras com problemas, prejuízos e prorrogações de dívidas”, relata Glaucio Ianczkovski agricultor de Papanduva.
Para driblar a estiagem, agricultores recorrem a um método alternativo, o que torna a produção e o produto final mais caro. O aumento do custo de produção pode ser repassado aos produtos, que podem chegar ao mercado custando mais caro para o consumidor final.