Fatma vai analisar suspeita no tratamento de esgoto no Aparecida

Polícia Ambiental já fez os primeiros levantamentos e detectou vazamento em bocas de lobo e alteração em água de córrego

 

A Fatma relutou em conceder licença ambiental para a construção do Loteamento Nossa Senhora Aparecida por causa de uma nascente nas proximidades do terreno. Depois que a Implantec, responsável pela obra, apresentou um plano de tratamento de esgoto, conseguiu a licença.

 

Dois meses depois da inauguração do residencial, denúncia feita à Polícia Ambiental de que o esgoto estaria sendo despejado sem tratamento no córrego próximo do local levou policiais ambientais a visitarem o loteamento.

 

Logo de cara, os policiais flagraram vazamento de pelo menos duas bocas de lobo. O resíduo do esgoto escorre por uma das ruas do loteamento. O cheiro é bastante forte.

 

Ao coletarem amostra de água do córrego que está recebendo a água supostamente tratada, os policiais enviaram o material para um laboratório de Joinville e receberam como resultado suspeitas de alteração na qualidade da água.

 

Segundo o comandante da Polícia Ambiental de Canoinhas, Major Christopher Rudolf Froehner, a partir do resultado do laudo, engenheiros da Fatma foram contatados para fazerem análise mais minuciosa da água.

 

Sobre as bocas de lobo, engenheiros da Implantec foram acionados para apresentarem uma solução. A vistoria deve ser acompanhada pela Polícia Ambiental.

 

Frohener explica que se ficar constatado o crime ambiental, a Implantec deve ser responsabilizada.

 

O Residencial Nossa Senhora Aparecida tem 392 casas.

 

 

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