7 de outubro de 2020
Folha de S.Paulo
Fuga de investidores do Brasil mais que dobra em 2020
A fuga de investidores estrangeiros do Brasil das aplicações de risco em 2020 deve mais do que dobrar em relação ao registrado em 2019.
No total, o saldo entre aplicações e retiradas de não residentes ficará negativo em US$ 24 bilhões (R$ 134 bilhões) entre janeiro e dezembro. Em 2019, as saídas somaram US$ 11,1 bilhões (R$ 62 bilhões).
Para investimentos direcionados ao setor produtivo, geralmente de longo prazo e voltados à ampliação de empresas comerciais e industriais, o Brasil também atrairá bem menos dinheiro neste ano: cerca de US$ 49 bilhões, ante US$ 73 bilhões em 2019.
Somando diferentes tipos de entradas e saídas, o Brasil terá um fluxo positivo de dinheiro estrangeiro em 2020 de apenas US$ 11 bilhões, bem abaixo dos US$ 59 bilhões de 2019.
Segundo previsões atualizadas do IIF (Institute of International Finance), que reúne 450 bancos e fundos de investimento em 70 países, as maiores saídas de capital do Brasil estão concentradas em ações e outros títulos de empresas, cujo saldo entre entradas e saques somará cerca de US$ 18 bilhões em 2020. No ano passado, as retiradas nesses itens foram de apenas US$ 2,7 bilhões.
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O Estado de S.Paulo
Governo quer brecha para novo ‘orçamento de guerra’ em 2021
Para ter segurança de que poderá elevar gastos no próximo ano em caso de nova onda de covid-19, o governo pretende incorporar dispositivos do orçamento de guerra vigente até 31 de dezembro de 2020 no texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para regulamentar regras fiscais em casos de calamidade. O tema está sendo debatido com lideranças do Congresso e foi confirmado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Há uma preocupação da ala política com as restrições impostas por regras fiscais, como a regra de ouro, que impede a emissão de dívida para pagar despesas correntes, como custeio, salários e benefícios sociais. O teto de gastos prevê situações excepcionais, mas o temor é de que as demais normas fiscais, afastadas em 2020 com o orçamento de guerra, voltem a ser obstáculo.
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O Globo
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