GASTANÇA COM DINHEIRO PÚBLICO
Sete secadores de cabelo, 25 sprays de fixação extraforte, 15 unidades de pó compacto para o rosto, seis bases líquidas, seis batons e três lápis de olho na cor preta. Quem observa a lista de compras acima só pode concluir que são itens para um salão de beleza. Errado. Os produtos foram vendidos ao Senado Federal e fazem parte de uma longa lista de gastos, dispersos por diversas rubricas orçamentárias, que mostram como os órgãos do governo não estão preocupados em poupar o dinheiro público. Especialistas são unânimes quando avaliam esse tipo de despesa: falta prioridade.
Os itens adquiridos são, no mínimo, curiosos. Podem-se encontrar despesas de todo tipo nos mais diferentes órgãos dos Três Poderes. São tapetes egípcios de R$ 6,9 mil para o Superior Tribunal Militar; 12 almofadas para meditação de modelo japonês, tipo zafu, para o Superior Tribunal de Justiça, que custaram a bagatela de R$ 1,5 mil; ou capas recarregáveis de iPhone para a Presidência. Os gestores públicos também são específicos nas suas compras, como se nota numa especificação feita pelo Supremo Tribunal Federal para a aquisição de toalhas: “Felpudas, pré-lavadas, em algodão, na cor amarelo claro”(sic). Foram 200 pelo preço de R$ 2 mil.
JUSTIÇA CARA
Regalias é o que não falta na Corte dos magistrados brasileiros. Carros luxuosos, escolta de seguranças e uma cota para gastos com telefone celular são algumas delas. Chama a atenção, porém, a falta de transparência nos gastos de juízes, desembargadores e ministros de tribunais. Dos Três Poderes, o Judiciário é o que menos dá visibilidade aos números. As informações são diluídas, o que dificulta a fiscalização.
Na parte visível, contudo, é possível constatar que não há economia. No Supremo Tribunal Federal (STF), somente a despesa com auxílio-moradia de 45 servidores atingiu, em 2013, R$ 1 milhão. E mais: os 11 ministros da mais alta Corte do país, 16 juízes que os auxiliam, o secretário-geral da Presidência e o diretor-geral da secretaria têm, cada um, carro e motorista à disposição e conta de celular paga de até R$ 1 mil por mês. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma ministra e uma desembargadora convocada recebem auxílio-moradia de R$ 4,2 mil por mês cada uma.
Os outros 31 magistrados da Corte ocupam imóveis funcionais. Todos dispõem de telefones celulares pagos, com cota mensal de R$ 1 mil, além de carro oficial, com motorista. Outros 34 servidores, com funções de assessoramento de ministros, recebem auxílio-moradia de R$ 2,6 mil e compartilham veículos de serviço, sem exclusividade.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) gasta R$ 82,5 mil com o auxílio-moradia fornecido a seis ministros, três juízes convocados e 15 servidores ocupantes de cargos em comissão. Os integrantes da Corte têm direito ainda uma cota anual de passagens aéreas no valor de R$ 45,5 mil.
Os dados podem ser consultados no Portal Transparência e foram publicados pela editoria de Economia do Correio Braziliense.
A pessoa fica no Facebook fazendo campanha contra o Big Brother Brasil e escreve assim; “ BBB é fauta de cultura, fora BBB, só gente sem nossão que assiste”…. Imagine se o cara fosse alfabetizado… ninguém merece! Outro dia, um amigo escreveu : “A julgar pelo Facebook, parece que todo mundo só lê filosofia contemporânea, alta literatura, só assiste filmes de arte ou documentários sobre a vida dos operários na Armênia, ouve música erudita ou jazz experimental.” Isso me lembra um artigo que eu li há muito tempo, contestando aquela história de que segundo as pesquisas “brasileiro não gosta de baixaria”. Nesse artigo, o autor afirmava que as pesquisas só faltavam explicar que o brasileiro também é mentiroso, porque do contrário, os programas policiais mundo cão não seriam os de maior audiência, e sim os da TV Cultura. Um pouco de banalidade na vida é saudável. Seriedade demais dá câncer. E hipocrisia também.”
Concordo plenamente!
E NA NOSSA CANOINHAS…
Tudo continua igual….os buracos continuam nas ruas, o posto de saúde (ao lado da delegacia) não ficou pronto, a Aurora não veio … e nós continuamos a ouvir as desculpas de sempre!
O ex-secretário de Obras, Celio Galeski (foto), em alguma ocasião, no ano passado (se não me engano em agosto) disse ao JMais que não conseguia trabalhar por causa da chuva e porque tinha recebido a pasta com material sucateado e que muitas localidades há meses não recebiam melhorias.
Pois então, na época, estranhei tais declarações, visto que Galeski recebeu a pasta de Obras do Governo de Leoberto Weinert, do governo do qual ele fazia parte e do qual cantou maravilhas. Inclusive corria a boca grande, na cidade, que Leoberto teria sido o melhor prefeito que Canoinhas já havia tido. Será que não era tudo? Pelo jeito, Galeski, na tentativa de justificar sua falta de ação, acabou tendo que assumir a realidade!
Esperamos, porém, que Bene Carvalho supere os obstáculos e dê ritmo às melhorias tão necessárias para a comunidade!
SUJEIRA NO CALÇADÃO
Impressionante a quantidade de lixo no calçadão da rua Felipe Schimidt. O pior é perceber que são os próprios comerciantes e moradores que depositam o lixo daquela maneira para o recolhimento. O problema é que depositam muito antes do horário da coleta.