Governador exonera segundo chefe da Casa Civil em menos de dois meses

Junto com o ex-secretário de Saúde Helton Zeferino, é a terceira baixa do primeiro escalão

 

O pedido de exoneração do chefe da Casa Civil, Amandio João da Silva Junior, anunciado na noite desta sexta-feira, 26, foi a terceira baixa no primeiro escalão do governo Carlos Moisés (PSL) desde que eclodiu o escândalo provocado pela compra de 200 respiradores ao custo de R$ 33 milhões.

 

 

Seu antecessor, Douglas Borba, segue preso na sede da Deic em Florianópolis suspeito de envolvimento direto na compra dos respiradores.

 

 

 

No lugar de Amandio assume Juliano Batalha Chiodelli, que era subchefe da Casa Civil e antes ocupava o cargo de presidente da Junta Comercial de Santa Catarina.

 

 

 

Moisés emitiu nota na qual diz que “Com isso, o ex-secretário pode melhor prestar seus
esclarecimentos pessoais perante as autoridades constituídas em relação aos fatos relacionados à sua atividade profissional desenvolvida na iniciativa privada. Agradecemos o trabalho e o empenho durante o período em que esteve à frente da Casa Civil.” Amandio apareceu em conversa com Samuel Rodovalho, investigado na Operação Oxigênio, que teria ocorrido em 22 de abril, quando ele não era chefe da Casa Civil, o que levou a Assembleia a convocá-lo para ser ouvido na CPI dos Respiradores.

 

 

 

Em nota publicada nas redes sociais após a exoneração, Amandio disse que decidiu pedir exoneração por apelo da família e que o ato não tem relação com a convocação dele para prestar esclarecimentos na CPI.

 

 

 

Na publicação, Amandio disse que sua família é seu alicerce e o motivo de sua caminhada e que eles “entendem que não devo seguir por uma estrada de tanta exposição e que tenta a todo tempo macular reputações. Não fujo de meus compromissos e não temo nada, pois sempre agi com lisura antes, durante e depois da passagem pelo Estado”, afirma ele.

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