Segunda-feira, 2 de novembro de 2020
O Globo
Manchete: Crédito garantido pelo governo vai a R$ 100 bi e dá fôlego às empresas
Modalidades foram lançadas na pandemia, e BNDES já estuda outra linha de financiamento similar em 2021
Depois de muitas dificuldades entre pequenas e médias empresas para obter empréstimos no início da pandemia, novas modalidades de crédito com garantias do Tesouro Nacional deslancharam e ajudaram os negócios a sobreviverem na crise. Foram emprestados mais de R$ 100 bilhões, e o BNDES já estuda lançar outra linha de financiamento nos mesmos moldes em 2021, para resolver o gargalo da falta de garantias das empresas. No novo formato, o BNDES assumiria parte do risco do empréstimo, e não mais o Tesouro. Mas especialistas alertam que este tipo de subsídio dever ser usado só em situações emergenciais. PÁGINA 13
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ELEIÇÕES 2020
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Folha de S. Paulo
Manchete: Partidos violam divisão de verbas a negros e mulheres
Das 33 siglas, apenas PCB e PSTU cumpriram as regras proporcionais até agora
A distribuição feita pelos partidos da verba pública de campanha não está cumprindo, até agora, a regra de divisão proporcional entre homens e mulheres e negros e brancos, mostra compilação feita pela Folha com base na prestação de contas parcial dos candidatos.
Os dados revelam que apesar de pretos e pardos somarem 50% do total de postulantes, eles foram destinatários de cerca de 40% da verba dos fundos eleitoral e partidário. Os autodeclarados brancos reúnem 60% do dinheiro, apesar de representarem 48% dos candidatos.
Decisão de outubro do STF impõe que a verba deve ser dividida proporcionalmente entre negros e brancos.
A maior parte das siglas também não está repassando os recursos proporcionais às mulheres. Na média, candidatas foram beneficiárias de apenas 27% do total.
Das 33 legendas, só PCB e PSTU acataram ambas as regras. Novo e PRTB abrirão mão do fundo eleitoral.
O descumprimento é passível de multas, bloqueio de verbas e até cassação de chapas eleitas. Partidos dizem que estão empenhados em cumprir as cotas. PODER A4
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Eleição americana pressiona política ambiental do Brasil
Vantagem de Biden preocupa representantes da gestão Bolsonaro; discretamente, Itamaraty já se movimenta para mostrar disposição ao diálogo caso democrata vença
A vantagem de Joe Biden na reta final da eleição dos EUA põe em xeque a política ambiental do governo brasileiro. Sem esconder predileção pelo aliado Donald Trump, o grupo de auxiliares diretos de Jair Bolsonaro teme que um revés do republicano isole ainda mais o Brasil e amplie pressões internacionais contra o desmatamento na Amazônia. É consenso entre diplomatas que Biden manterá a pressão pública pela preservação da floresta se vencer, o que poderia forçar a gestão Bolsonaro a rever ações sobre o meio ambiente. O Itamaraty já se movimenta de forma discreta para se mostrar aberto à negociação caso o comando da Casa Branca mude. O ministro Ernesto Araújo deixou, por exemplo, de convidar blogueiros prótrump para seminários virtuais. Os democratas têm evitado contato, sob argumento de que a campanha não aceita relações formais com governos estrangeiros. INTERNACIONAL / PÁGS A7 A A10
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