Durante entrevista coletiva na manhã deste sábado, dia 1º, a Polícia revelou detalhes da operação que culminou na morte de três bandidos e prisão de outros cinco membros de uma quadrilha que tentou assaltar a agência do banco Itaú de Três Barras na madrugada deste sábado.
Segundo o delegado regional Wagner Meirelles, a operação começou em junho, com um assalto a uma casa de Três Barras, quando três pessoas foram feitas reféns. Nesta ocasião, os bandidos roubaram uma arma que foi encontrada com eles no assalto desta madrugada, o que comprova se tratar da mesma quadrilha. Em agosto, houve outra ocorrência desse tipo. Durante as investigações, foi identificado Cleberson de Lima, mais conhecido como Tilelo, suspeito de ser o informante do grupo criminoso. A partir de então, os policiais passaram a monitorar a situação.
Os suspeitos de integrar a quadrilha são de Curitiba e vieram para Três Barras em dois automóveis, um Parati e um Soul. Um grupo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar veio de Florianópolis para retirar os explosivos do banco.
Segundo o delegado, os suspeitos presos vão responder por tentativa de furto qualificada, arrombamento, associação criminosa, tentativa de homicídio contra os policiais e pelos dois roubos a residência.
Ainda na manhã deste sábado, o Bope desarmou mais duas dinamites que estavam em um terceiro veículo. “Trata-se de uma das mais perigosas quadrilhas do País”, frisou Meireles.
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MORTOS
De acordo com o delegado, o grupo estava armado com quatro pistolas e um deles usava um colete balístico. Eles quebraram a porta de vidro do banco e chegaram a posicionar as bananas de dinamite para explodir os caixas quando a polícia deu voz de prisão ao grupo.
Em seguida, conforme o delegado, os suspeitos atiraram contra os agentes, que revidaram. Três homens morreram e dois ficaram feridos. Outros dois suspeitos tentaram fugir, mas foram capturados. Depois da ação em frente ao banco, os policiais foram para a casa de Tilelo, suspeito de ser o informante da quadrilha. Ele foi preso na própria residência. Todos foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Canoinhas.
Dos mortos, apenas Antonio Rozinaldo Batista, 35 anos, foi identificado até o momento. Bruno de Vaz Pedroso, 28 anos, que levou quatro tiros, foi transferido agora pela manhã para o Hospital de São Bento do Sul. O estado dele é gravíssimo.
Neoraldo de Jesus dos Santos, 32 anos, conhecido como Cabeça, e Alessandro Cardoso, 28 anos, conhecido como Tropeço, estão presos na Unidade Prisional Avançada de Canoinhas.