Inquérito para apurar acusações contra Bolsonaro, apoio ao Governo e Guedes fortalecido em destaque nesta terça-feira

28 de abril de 2020

 

 

Folha de S.Paulo

Impeachment divide país; Bolsonaro mantém apoio

O brasileiro está dividido sobre a conveniência de um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro (sem partido), mas o presidente mantém estável sua base de apoio em cerca de um terço da população.

Também cresceu o apoio à possibilidade de o presidente renunciar devido à crise política enquanto enfrenta a pandemia do novo coronavírus. Agora, os que querem a renúncia empatam com aqueles que a rejeitam.

Foi o que aferiu o Datafolha nesta segunda (27), já sob o impacto da bombástica saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, ocorrida na sexta (24), quando o ex-ministro acusou Bolsonaro de querer interferir politicamente na Polícia Federal.

Segundo o instituto, 45% querem que a Câmara dos Deputados abra um processo de impeachment contra o presidente, enquanto 48% rejeitam a medida. Não sabem opinar 6%.

Foram ouvidas 1.503 pessoas por telefone, e a margem de erro é de três pontos percentuais.

Já o apoio à eventual renúncia de Bolsonaro cresceu em relação à pesquisa feita de 1º a 3 de abril. Naquela rodada, 59% dos ouvidos pelo Datafolha se diziam contrários ao gesto. Agora, são 50%, empatados com os 46% que desejam que ele renuncie —eram 37% no começo do mês.

 

 

 

 

  • Por Guedes, governo freia plano de obras da ala militar
  • Para 52%, Moro fala a verdade na disputa com o presidente
  • Grupo contratado por pasta da Saúde já foi investigado
  • ‘Não acredito em colapso do HC’, diz superintendente
  • MP libera crédito público a firma em débito com a União

 

 

 

 

 

O Estado de S.Paulo

STF manda apurar declarações de Moro contra Bolsonaro

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, autorizou na noite de ontem a abertura de inquérito para investigar as declarações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro. A decisão do decano do STF atende ao pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras. O objetivo é apurar se foram cometidos os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra. Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) apontam que, como Aras pediu ao STF a apuração do crime de denunciação caluniosa e contra a honra, o inquérito pode se voltar contra Moro, caso as investigações não confirmem as acusações. Segundo o Estado apurou, além de troca de mensagens, o ex-ministro da Justiça tem áudios, que devem ser entregues aos investigadores.

  • ‘Estado’ ganha direito de obter testes do presidente
  • Casos de morte com causa indeterminada sobem 43%
  • Redução salarial deve flexibilizar consignado
  • General diz que normas atendiam interesse do País

 

 

 

 

 

O Globo

STF autoriza inquérito para apurar acusações a Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello autorizou a abertura de inquérito para investigar as denúncias feitas por Sergio Moro de que o presidente Bolsonaro estaria tentando interferir na Polícia Federal. Ambos serão investigados. “Ninguém, nem mesmo o chefe do Poder Executivo, está acima da Constituição e das leis”, disse Mello.

O pedido foi feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. O advogado-geral da União, André Mendonça, deve ser nomeado ministro da Justiça na vaga de Moro.

 

 

 

 

  • Senado e governo propõem congelar salário do servidor
  • ‘O homem que decide economia é o Paulo Guedes’
  • Impeachment divide opiniões no país, diz pesquisa Datafolha
  • Para MP, revogação de portarias sobre controle de armas viola lei
Rolar para cima