Na segunda-feira, 9, a servidora do INSS, Marisa Gallotti, disse que o novo atendimento informatizado prevê a redução do atendimento presencial da população, o que pode levar ao fechamento da unidade de Canoinhas
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contestou a informação dada pela servidora Marisa Gallotti na segunda-feira, 9, na Câmara de Vereadores de Canoinhas, de que a agência da Previdência em Canoinhas corre o risco de fechar.
Em nota enviada ao JMais pela assessoria de comunicação do INSS, a Previdência esclarece que não há previsão de fechamento ou interrupção no atendimento da unidade em Canoinhas. “Os serviços continuarão sendo prestados normalmente.”
A nota seguinte afirmando que: “Frisamos que nenhum servidor do Instituto está autorizado a se manifestar em nome do INSS ou Ministério do Desenvolvimento Social sobre a Reforma da Previdência. Falas públicas nesse sentido representam apenas opinião pessoal, não podendo ser consideradas posicionamento oficial da Instituição. A Reforma da Previdência é coordenada pelo Ministério da Fazenda, ao qual não somos vinculados.
Destacamos por fim que o Projeto INSS Digital consiste na adoção de uma nova forma de atender em que o cidadão terá acesso aos serviços com rapidez e segurança. O novo modelo transforma a tramitação de processos em papel para o modo digital, tornando mais ágil a análise dos requerimentos, com a distribuição dos processos de forma eletrônica de uma unidade para outra. O objetivo é facilitar a vida do cidadão, e não reduzir o atendimento presencial.”
O JMais questionou a assessoria sobre a falta de peritos na cidade. Até o fechamento desta matéria a resposta não havia sido enviada à redação.
DEPOIMENTO
Na segunda-feira, 9, Marisa disse que o novo atendimento informatizado prevê a redução do atendimento presencial da população. Segundo ela, sem a realização de perícias no município e os cortes de verbas, a agência de Canoinhas também poderia sofrer o encerramento de suas atividades.
Para a profissional, é necessário mobilizar os representantes e população para garantir a manutenção dos direitos dos cidadãos. “A gente tem de se mobilizar para conseguir manter as verbas federais para os serviços públicos”, afirmou.