Irmão diz que não fala há quatro anos com Orildo e nega acusações feitas pelo MPSC

Dercilio Severgnini é dono da Construções  Santa Catarina, que teria sido favorecida por suposto esquema

 

 

 

O irmão do prefeito de Major Vieira, Orildo Severgnini (MDB), Dercilio Severgnini, negou todas as acusações atribuídas a ele pela investigação que desencadeou a segunda fase da operação Et Pater Filium nesta semana e culminou na prisão de Orildo Severgnini e de seu filho, Marcus Vinicius Severgnini. Segundo Neck, como Dercilio é mais conhecido, ele não fala com o irmão há quatro anos.

 

 

 

 

Neck disse que houve um desentendimento entre ele e Orildo na campanha eleitoral passada e desde então ele não falou mais com o irmão. “Estava esperando passar essa eleição para procurar ele”, conta.

 

 

 

 

Neck afirmou também que comprou a Construções  Santa Catarina da irmã do ex-prefeito de Monte Castelo, Aldomir Roskamp, Laureci Roskamp, em maio deste ano. Segundo a investigação do Ministério Público e da Polícia Civil, a empresa faturou R$ 1,5 milhão em contratos  com a prefeitura de Major Vieira antes disso. “Faz quatro anos que não piso na prefeitura de Major Vieira”, afirmou, acrescentando que não tem contato com nenhuma das outras empresas envolvidas nas denúncias.

 

 

 

 

Neck disse não há coerência nas acusações. “Como poderia a minha empresa participar de uma licitação se estivesse no meu nome?”. A legislação proíbe que empresas de parentes em 1º e 2º graus do prefeito e do vice participem de certames públicos de prefeituras. “Cada um tem de responder por seus atos. Se alguém provar que eu entrei na prefeitura nos últimos quatro anos, pode me colocar na cadeia. Nunca peguei um centavo que não fosse meu”, afirmou.

 

 

 

 

Neck defendeu o irmão e disse que as operações financeiras suspeitas de Orildo, na verdade, seriam uma forma de despistar a ex-esposa do prefeito sobre seu patrimônio.

 

 

 

 

 

 

PLANALTINA

Proprietário de outra empresa citada na denúncia, a Planaltina, Sirineu Ratochinski negou qualquer participação no suposto esquema que teria sido arquitetado pelo prefeito de Major Vieira. Ele disse que Gildo Lisboa, proprietário da BR Construções, não é seu sócio e o que aconteceu foi que eles firmaram uma parceria para fabricação de lajotas visando economicidade, mas não havia sociedade. Ratochinski garantiu que não tinha nenhum contrato com a prefeitura de Major Vieira.

 

 

 

Questionado por WhatsApp, Gildo Lisboa não respondeu à reportagem.

 

 

 

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