iRS aponta recuo em índice que mede longevidade e segurança no Estado

Desenvolvido em parceria por Zero Hora e PUCRS, com apoio institucional da Celulose Riograndense, indicador foi apresentado em evento na sede do Grupo RBS

 

O grau de violência ao qual as pessoas são expostas foi determinante para a queda do Estado no quesito longevidade e segurança. A constatação é feita a partir do Índice de Desenvolvimento Estadual – Rio Grande do Sul (iRS), com base em dados de 2014, desenvolvido por Zero Hora e PUCRS, com apoio institucional de Celulose Riograndense. A iniciativa se conecta com o novo posicionamento de ZH, “Perto para entender. Junto para transformar”, lançado na semana passada e que reforça o compromisso da marca de estar próxima dos gaúchos e atuar pelas causas do Rio Grande do Sul.

“O iRS tangibiliza as nossas crenças, o nosso compromisso com o Estado. É o exemplo mais claro da entrega que podemos fazer para o Rio Grande do Sul. Nos ajuda muito a ter perspectiva sobre como podemos ajudar a transformar a vida das pessoas”, destacou a vice-presidente de Jornais e Mídias Digitais do Grupo RBS, Andiara Petterle.

Todos os resultados foram apresentados pelo economista José Ely Mattos, professor da PUCRS e coordenador do iRS, em evento para autoridades, representantes de entidades e jornalistas, no Grupo RBS, nesta segunda-feira, 25.

Lançado há três anos, o iRS pondera o desempenho de todos os Estados e do Distrito Federal em três dimensões: padrão de vida, educação e, reunidos, longevidade e segurança. Com foco na vida real e formato simplificado, o índice tem o mesmo referencial teórico do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). É o único índice anual do Brasil calculado por Estado.

Um dos principais valores do iRS é aproximar o sentimento das pessoas dos referenciais numéricos:

“O índice traz para as estatísticas o que se sente nas ruas”, disse José Ely Mattos.

Em 2014, ano dos dados mais recentes disponíveis, o Rio Grande do Sul ficou com pontuação de 0,672 – atrás apenas de São Paulo, Distrito Federal e Santa Catarina –, mas perdeu qualidade de vida em relação a 2013, quando alcançou 0,675. A causa principal foi a queda na dimensão que leva em conta a segurança dos cidadãos, que teve um recuo de 4,1% em comparação ao ano anterior. É a maior queda anual do Estado em toda a série histórica do índice. Com o resultado, o Estado permanece em terceiro lugar na categoria, depois de ocupar a segunda posição durante oito anos e ser ultrapassado por Santa Catarina em 2013.

“Ao não priorizar duas variáveis, segurança e saúde, o Rio Grande do Sul está cometendo um equívoco que poderia ser revertido. O iRS é uma ferramenta que contribui para o debate, e é a partir do debate que a sociedade é capaz de gerar as transformações, provocando mudanças concretas”, ressaltou Nelson Sirotsky, acionista do Grupo RBS e idealizador do projeto.

A melhora mais visível do Estado ocorreu na variável padrão de vida, que mede o bem estar relacionado ao conforto das pessoas. O Rio Grande do Sul subiu de 0,636 para 0,647 e manteve o quinto lugar entre as unidades da federação. No que se refere à educação, permaneceu em sétimo na lista. Ainda antes da divulgação dos resultados, Zero Hora promoveu o primeiro de três debates sobre o tema. Outros dois encontros estão previstos para ocorrerem em agosto.

Rolar para cima