JMais vai excluir comentários com fake news e negacionismo sobre coronavírus em suas redes sociais

Direção avalia que comentários contribuem para tumultuar esclarecimento da população

 

 

Desde que o JMais foi fundado, há quase dez anos, nunca um comentário nas suas redes sociais foi excluído. Entendia-se que tratava-se de uma questão de preservar a liberdade de expressão e de que, se a pessoa estivesse pregando uma mentira, como ela estaria usando seu perfil para comentar, teria de arcar com as possíveis consequências dessa atitude.

 

 

 

Nesta sexta-feira, 20, a direção do JMais decidiu mudar essa diretriz diante da pandemia de coronavírus e a avalanche de fake news e comentários que negam a dimensão do problema em suas publicações nas redes sociais. O JMais tem 32.262 curtidas no Facebook em sua página principal, mais 5.354 curtidas na página do jornalista Edinei Wassoaski, que replica o conteúdo do site, 2.500 contatos que recebem nossas newsletter diárias no WhatsApp e 6.396 seguidores no Instagram.

 

 

 

 

A partir desta sexta, todos os comentários serão monitorados a fim de excluir de imediato aqueles que postem links para fake news, comentem com fake news ou coloquem em dúvida as informações repassadas pelo site sobre o avanço do coronavírus. “Relutamos nessa postura porque somos a favor da liberdade de expressão incondicional, porém, não é possível diante do cenário no qual estamos admitir que com tanta gente fazendo um esforço coletivo para combater esse grande mal, existam pessoas determinadas a tumultuar com comentários desse tipo que, observe-se, influenciam e perturbam os demais leitores do site, sem qualquer embasamento na realidade”, informa o JMais em comunicado também publicado nas suas redes sociais.

 

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