Julgamento de atirador mobiliza familiares de vítima em Canoinhas

Foto: Placa entregue por colegas de Alexandre a seus pais/Reprodução

Familiares e amigos de Alexandre da Cruz, de 21 anos, assassinado com um tiro no rosto no dia 8 de fevereiro do ano passado, estão conclamando a população a acompanhar o tribunal do júri, marcado para a próxima terça-feira, 20, em Canoinhas.

John Lenon Moreira Alves, 18 anos, e seu comparsa, Patrik da Silva, sentarão no banco dos réus.

Alves disparou vários tiros contra os frequentadores da danceteria Vila Multishow, em Canoinhas. Ele teria sido expulso por seguranças de dentro da boate depois de ter se envolvido em uma briga. Ao deixar o local,  prometeu vingança contra os seguranças.

Momentos depois, acompanhado de Patrik da Silva, que dirigia o carro no qual ele estava, Alves voltou armado com um revólver e disparou vários tiros a esmo. Um dos tiros atingiu o olho do estudante Alexandre, que morreu pouco depois na UTI do Hospital Santa Cruz. Outras duas pessoas – uma moça de 24 anos e um rapaz de 22 anos – foram atingidos pelos tiros e foram levados pelos bombeiros ao Pronto Atendimento Municipal.

Alves tem várias passagens pela delegacia desde quando era menor de idade.

Alexandre tinha família em Canoinhas, mas, no momento, morava em Joinville, onde estudava Logística. Na formatura, ocorrida em novembro passado, os pais de Alexandre receberam uma placa de homenagem dos colegas.

A família de Alexandre criou um evento no Facebook para convidar a população a assistir o julgamento levando flores brancas em sinal de protesto. As flores serão levadas à sepultura de Alexandre logo depois do julgamento.

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