Julgamento marcado para esta terça-feira é adiado

Júri atende a pedido de novo julgamento relacionado a morte de Marciano Spacki, esfaqueado e pisoteado por um cavalo

 

CORREÇÃO: ATÉ ÀS 16h DE 26/2/18 O JMAIS INFORMOU ERRONEAMENTE QUE ESTE SERIA O PRIMEIRO JULGAMENTO NO NOVO PRÉDIO DO FÓRUM DA COMARCA DE CANOINHAS. NA VERDADE ESTE SERÁ O SEGUNDO JULGAMENTO NO NOVO PRÉDIO. 

O segundo tribunal do júri da nova sede do Fórum da comarca de Canoinhas que estava marcado para esta terça-feira, 27, foi adiado para 28 de junho a pedido da juíza criminal Dominique Gurtinski Borba Fernandes, que está de atestado médico. Antônio Walter Kanzler, acusado de ter participado de agressões que levaram à morte de Marciano Spacki, 23 anos, em 3 de outubro de 2011, volta a sentar no banco dos réus depois de ter sido julgado pelo mesmo crime em 2013. Segundo o advogado de Kanzler, Luiz Fernando Freitas Neto, o Tribunal de Justiça anulou o julgamento com relação ao denunciado, o que levou ao novo júri. Naquela ocasião ele havia sido condenado a dois anos e oito meses de reclusão. Como não tinha antecedentes criminais, acabou cumprindo a pena em liberdade.

 

 

Marciano Spacki não resistiu as agressões que sofreu em 2 de outubro de 2011, no bairro Campo d’Água Verde, e acabou morrendo no dia seguinte. Segundo a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, Spacki foi agredido violentamente por um grupo de homens e uma mulher.

 

 

Os médicos já se preparavam para transferir o rapaz para o Hospital São José, em Jaraguá do Sul, mas ele não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo.

 

 

 

Uma das testemunhas da briga contou ao jornal Correio do Norte, à época, que Marciano estava no Bar do Célio, que fica próximo a sua casa, na rua Frederico Kohler. Lá, pelo menos cinco rapazes, entre eles Kanzler, além de uma mulher, armados com facões, o teriam agredido. Primeiramente, eles teriam arremessado um tijolo contra a cabeça de Marciano. Ao cair, o cavalo montado por um dos agressores pisou no tronco da vítima. Em seguida, os bandidos teriam desferido dois golpes de facão na cabeça dele. Um dos golpes chegou a atingir a massa encefálica.

 

 

Quando o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar chegaram, Marciano ainda estava consciente e, segundo a testemunha, gritava os nomes dos agressores e prometia vingança.

 

 

 

De acordo com Célia Prestes, companheira de Marciano à época, a encrenca com os agressores já havia começado há semanas. Marciano teria visitado um parente na Raia (região que pertence ao Campo d’Água Verde) e lá teria se estranhado com os rapazes que teriam prometido vingança. “Eu já tinha pedido pra ele não ir mais pra lá”, lembra. O crime, no entanto, aconteceu perto de sua casa.

 

 

No julgamento de 2013, Maicon Diego Caetano Borba de Oliveira, acusado de ser comparsa de Kanzler no crime, foi condenado a 14 anos de reclusão.

 

 

O julgamento de Kanzler está marcado para começas às 13 horas.

 

 

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