Júri condena um e absolve outro acusado de matar em Mafra

Elói e Fernando Greffin são acusados de matar Josiane Barros                                                       

 

Os primos Elói Cordeiro Greffin e Fernando Greffin foram julgados nesta sexta-feira, 24, acusados de terem assassinado a agente de saúde Josiane Barros, 35 anos, em fevereiro de 2016. O julgamento aconteceu no Fórum de Mafra. Elói foi condenado a 31 anos de cadeia. Fernando foi absolvido. O julgamento foi encerrado perto das 22 horas.

 

 

O CRIME

Grande público acompanhou o julgamento/Divulgação

Os dois primos teriam tido conhecimento de que Josiane teria vendido um trator por R$ 15 mil. Com ajuda de um adolescente – que ficou internado por um ano em centro de reabilitação -, eles planejaram sequestrá-la e levá-la a sua casa, onde renderiam a filha de Josiane, que manteriam em cárcere enquanto levariam Josiane para sacar o dinheiro da venda do trator no banco. O plano deu errado porque ao ser abordada na localidade de Avencal do Saltinho, interior de Mafra onde Josiane trabalhava como agente de saúde, os três a renderam usando bataclavas para não serem identificados. O plano começou a dar errado quando Josiane reconheceu os três mesmo com as máscaras. A vítima informou ainda que sua filha não estava em casa.

 

 

Por causa disso, eles amordaçaram Josiane com uma calcinha que teria sido furtada de uma boate em Canoinhas, amarraram suas mãos e a arrastaram pela mata. Eles a encostaram em uma árvore e amarraram seus pés. Mesmo assim, Josiane tentou fugir, mas foi alvejada com dois tiros – um no pulso e outro no ombro direito – disparados por Elói. Na sequência ele usou o cano da espingarda com a qual atirou contra Josiane para dar diversos golpes na cabeça da vítima. Em seguida, com ajuda dos comparsas, ele enforcou Josiane com a corda usada para amarrá-la. Josiane morreu por asfixia e estrangulamento, dizem os laudos periciais.

 

 

A família de Josiane comemorou a condenação de Elói, mas lamentou Fernando ter se livrado da cadeia. “Acho impossível que ele (Elói) tivesse feito tudo sozinho”, afirmou Gisele, irmã da vítima.

 

 

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