Odair Fernandes foi levado nesta quarta-feira, 20, à Delegacia da Comarca por seu advogado e preso no mesmo momento, sendo encaminhado para a Unidade Prisional Avançada
A juíza criminal Gisele Ribeiro expediu nesta terça-feira, 19, a ordem de prisão de Odair Fernandes, 21 anos, acusado de matar José Eduardo de Oliveira, de 21 anos, e de ter disparado outros dois tiros contra a ex-companheira, Maria Rosenilda Alves Ribeiro, no domingo, 17.
Ele foi levado nesta quarta-feira, 20, à Delegacia da Comarca por seu advogado e preso no mesmo momento, sendo encaminhado para a Unidade Prisional Avançada (UPA) de Canoinhas, onde deve ficar à disposição da Justiça.
Odair deve ir à Júri Popular por homicídio e tentativa de homicídio. Ele teria entrado na casa onde a ex-mulher vivia com Oliveira e disparado cinco tiros de um revólver calibre 32. Três dos tiros atingiram Oliveira, que morreu no local. Já a mulher foi alvejada com dois tiros que a atingiram, de raspão. Ela passou por uma cirurgia no Hospital Santa Cruz, onde ficou internada até esta quarta-feira, 20, quando recebeu alta médica.
O casal havia se mudado na quinta-feira, 14, para a casa onde aconteceu a tragédia, na rua Otávio Correa, próximo da Igreja Nossa Senhora de Fátima, no bairro Água Verde. Vizinhos contam que não entenderam a situação, quando o assassino desceu do carro, entrou na casa e os disparos foram ouvidos. Ele primeiro matou Oliveira. Depois voltou ao carro e recarregou a arma. Ao voltar disparou contra a ex-companheira que carregava o filho dos dois no colo.
O menino foi encaminhado para o Conselho Tutelar e, agora, está sob os cuidados das tias.
Segundo testemunhas, o assassino fugiu a pé. Na segunda-feira, 19, Odair se apresentou na delegacia acompanhado de seu advogado. Ele confessou o crime, mas não quis dar detalhes. Como não se aplicava situação de flagrante e não havia mandado de prisão expedido pela Justiça, o rapaz foi liberado. A liberação causou indignação nas redes sociais.
Nesta quarta-feira, Odair manteve o silêncio, se reservando o direito de falar somente em juízo.