Justiça ouve 22 testemunhas do homicídio em frente à Vila Multishow

Foto: John Lenon Moreira Alves, logo depois de ser preso/Arquivo
Alexandre da Cruz tinha 21 anos/Arquivo
Alexandre da Cruz tinha 21 anos/Arquivo

O juiz João Carlos Franco, da Vara Criminal de Canoinhas, ouviu nesta terça-feira, 8, 22 testemunhas do crime ocorrido no dia 8 de fevereiro em frente à boate Vila Multishow, em Canoinhas. John Lenon Moreira Alves, 18 anos, abriu fogo contra os frequentadores da boate, vitimando Alexandre da Cruz, de 21 anos, e deixando outras duas pessoas feridas.

Alves teria sido expulso por seguranças de dentro da boate depois de ter se envolvido em uma briga. Ao deixar o local, ele prometeu vingança contra os seguranças.

 

 

 

 

 

Patrick da Silva foi preso uma semana depois do crime/Arquivo
Patrick da Silva foi preso uma semana depois do crime/Arquivo

Momentos depois, acompanhado de Patrick de Souza, que dirigia o carro no qual ele estava, Alves voltou armado com um revólver e disparou vários tiros a esmo. Um dos tiros atingiu o rosto de Alexandre, que morreu pouco depois na UTI do Hospital Santa Cruz. Outras duas pessoas – uma moça de 24 anos e um rapaz de 22 anos – foram atingidos pelos tiros e foram levados pelos bombeiros ao Pronto Atendimento Municipal. Eles passam bem.

Os dois réus foram os últimos a serem ouvidos, já na noite desta terça-feira, 8.

Concluída a fase de oitiva (audição das testemunhas), o juiz abriu prazo para as alegações finais, que deverão ser apresentadas por escrito em até 15 dias pelos advogados das partes. A partir daí, o juiz deve marcar o tribunal do júri.

 

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