Raio X do campo feito pelo Censo Agropecuário 2017 mostra que maioria das lavouras são temporárias
Mafra e Canoinhas lideram em hectares o número de área plantada de lavouras temporárias na região. Mafra tem uma ligeira vantagem, mas Canoinhas tem número bem superior de lavouras permanentes em relação ao Município vizinho. Os dados são do Censo Agropecuário 2017, divulgado na sexta-feira, 25.
LAVOURA | ||
ÁREA COLHIDA EM HECTARES | TEMPORÁRIA | PERMANENTE |
Mafra | 41.369 | 43 |
Canoinhas | 34.901 | 866 |
Itaiópolis | 32.438 | 221 |
Papanduva | 23.079 | 52 |
Irineópolis | 18.666 | 163 |
Major Vieira | 15.482 | 75 |
Bela Vista do Toldo | 11.490 | 70 |
Porto União | 9.507 | 303 |
Três Barras | 7.830 | 114 |
Monte Castelo | 4.428 | 76 |
Fonte: IBGE
Lavouras temporárias são formadas pelos cultivos de curta duração, em geral menos de um ano, que fornecem apenas uma safra sendo necessária um novo plantio após a colheita, como as lavouras de arroz, feijão, fumo, milho, algodão e soja.
Já as lavouras permanentes são formadas pelos cultivos de longa duração, que produzem durante vários anos consecutivos, a exemplo das lavouras de café, laranja e cacau.
O Censo Agro 2017 contou 5.073.324 estabelecimentos agropecuários no Brasil, com redução de 2,0% em relação a 2006. Mas a área dos estabelecimentos cresceu 5,8% no período e chegou a 351.289.816 hectares. Com exceção do Nordeste, houve aumento de área em todas as regiões. No Sul, esse aumento ocorreu mesmo com a queda no número de estabelecimentos. Se considerarmos apenas os 4.996.287 estabelecimentos com área em 2017, houve um crescimento de 1,5% em relação a 2006 (4.920.617 estabelecimentos). No Censo de 2006 não houve cálculo das áreas de lavoura por Município.