Mafra, Irineópolis e Major Vieira tiveram maiores percentuais de aumento do PIB

Canoinhas incrementou em 6,9% a soma de todas as suas riquezas em 2018 se comparado a 2017

 

 

Mafra segue como líder em termos de faturamento do Produto Interno Bruto (PIB) no Planalto Norte. É o que mostra levantamento divulgado nesta quarta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A série histórica da década mostra que o Município vizinho de Canoinhas sempre liderou em soma de riquezas na região. Canoinhas vem logo em seguida. Enquanto Mafra somou R$ 1,960 bilhão em torno de todas as negociações oficiais ocorridas em 2018, Canoinhas somou R$ 1,702 bilhão. Três Barras vem na sequência com R$ 1,113 bilhão. Todos os demais Municípios atingiram menos de R$ 1 bilhão. A menor soma é de Bela Vista do Toldo, que movimentou R$ 149,9 milhões em 2018.

 

 

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Em termos percentuais, Mafra também teve maior salto (18%), seguida de Irineópolis (16,1%) e Major Vieira (13,4%). Monte Castelo (10,8%) e Papanduva (10,2%) vêm em seguida. Canoinhas teve crescimento menor, que ficou em 6,9%. O menor crescimento na região foi de Itaiópolis, com 6,4% de aumento. A boa notícia é que nenhuma das cidades do Planalto Norte apresentou valor menor do que o auferido em 2017. Três Barras cresceu 6,7%; Bela Vista do Toldo, 7,7%; e Porto União, 7,4%.

 

 

 

 

 

ESTADO

O Ranking dos Municípios com maior PIB de 2018 traz quatro municípios catarinenses entre as 100 maiores economias do país. Na liderança estão Joinville (28º), Itajaí (36º), Florianópolis (45º) e Blumenau (56º). Juntos, somam mais de R$ 94 bilhões. O Estado teve uma alta de 3,7% no ano, frente a 2017, e somou R$ 298,23 bilhões, o que representou o quarto maior crescimento do Brasil.

 

 

 

 

Em comparação com os números divulgados no último levantamento, o estado teve uma maior geração de riqueza em 2018. Joinville teve alta de 12,4% e atingiu R$ 30,78 bilhões ou 10,3% do PIB catarinense. Itajaí (+15,9%) foi o que mais cresceu entre os 20 municípios de maior PIB, com geração de R$ 25,41 bilhões. Florianópolis (R$ 21,06 bilhões), Blumenau (R$ 16,96 bilhões) e São José (R$ 10,61 bilhões) completam os cinco maiores PIBs.

 

 

 

 

“Depois de Itajaí, as maiores taxas de crescimento entre 2017 e 2018 foram em Palhoça (13,6%), Joinville (12,4%), Brusque (8,3%), Chapecó (8%) e Florianópolis (7,9%) entre os 20 municípios com maior PIB. Os 100 maiores municípios somaram 89,4% do PIB catarinense em 2018. Em 2002, essa proporção era de 86,6%”, ressalta o economista da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Paulo Zoldan.

 

 

 

 

Se analisado o ranking divulgado pelo IBGE, o setor de serviços aparece como o maior motor da economia catarinense. Em 2018 eram 137 municípios (46,4%) neste segmento. Em seguida, a indústria chega com 61 (20,7%); administração, defesa, educação e saúde pública e seguridade social com 55 (18,6%) e agropecuária com 42 (14,2%) do total.

 

 

 

 

 

 

PIB per capita em SC

O maior PIB per capita continua sendo o de Piratuba, que ficou em R$ 155 mil por habitante/ano. Cidade muito conhecida por suas águas termais também se sobressai na geração de energia elétrica e tem baixa densidade demográfica, o que justifica a posição elevado.

 

 

 

Quando se trata do PIB per capita, o Estado apresentou o quarto maior crescimento do país, 6,4%, ou seja, atingiu R$ 42 mil.

 

 

 

O Estado catarinense está dividido em 21 Associações de Municípios. A maior delas em PIB é a Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc), com 15,42% de participação no PIB estadual. Em segundo, quase empatada, vem a Grande Florianópolis, com 15,37%, seguido pela Associação de Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri), com 14,4%. O destaque entre estas três maiores está no crescimento da participação no Produto Interno Bruto.

 

 

 

 

“Enquanto as duas primeiras, Amunesc e Grande Florianópolis, aumentaram a participação no PIB estadual entre 2002 e 2018, em 0,07 e 0,48 pontos percentuais, respectivamente, a Amfri ganhou 6,76 pontos percentuais, ou seja, participava com 7,65% e passou para 14,4%. Trata-se, portanto, do conjunto de munícipios que mais está absorvendo o crescimento econômico no Estado”, frisa Zoldan.

 

 

 

 

Além destas, apenas a Associação de Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc) ganhou participação no PIB estadual, no período analisado. Já a Associação de maior PIB per capita em 2018 foi a Amfri, com R$ 61.472.

 

 

 

 

“Outro dado que demonstra o adensamento econômico da região da Amfri está na análise da evolução do PIB per capita. Enquanto os habitantes dos munícipios das associações produziam apenas 0,6% acima da média estadual em 2002, esta diferença cresceu para 46% em 2018”, finaliza o economista.

 

 

 

 

Ranking do PIB em SC (em bilhões)

1. Joinville – 30,7

2. Itajaí – 25,4

3. Florianópolis – 21,0

4. Blumenau – 16,9

5. São José – 10,6

6. Chapecó – 9,6

7. Jaraguá do Sul – 8,9

8. Criciúma – 7,6

9. Brusque – 6,3

10. Balneário Camboriú – 5,5

 

 

 

 

 

 

PIB per capita em SC

1. Piratuba – 155 mil

2. Itajaí – 117 mil

3. Araquari – 113 mil

4. Vargem Bonita – 86 mil

5. São Francisco do Sul – 80 mil

6. Treze Tílias – 79 mil

7. Antônio Carlos – 78 mil

8. Joaçaba  – 64 mil

9. Botuverá – 62 mil

10. Pomerode – 61 mil

 

 

 

 

 

 

 

PAÍS

Em 2018, ¼ do PIB do país vinha de apenas oito municípios e o líder em participação era São Paulo (SP) responsável por 10,2% do PIB do país que, naquele ano, chegou a R$ 7,0 trilhões. Já o município com o maior PIB per capita foi Presidente Kennedy (ES), com R$ 583.171,85.

 

 

 

A densidade econômica do país era de R$ 824 mil por quilômetro quadrado (R$/km²). Osasco (SP) era o município com a maior densidade, gerando R$ 1,1 bilhão/km².

 

 

 

Entre 2017 e 2018, os municípios com maior ganho de participação no PIB do país foram Maricá (RJ), Niterói (RJ) e Campos dos Goytacazes (RJ), cada um com acréscimo de 0,2 ponto percentual (p.p.). Os três ganhos se deveram à alta do preço do petróleo em 2018.

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