MAJOR VIEIRA: Kiem e Primo devem entregar cargos nesta sexta-feira

ATUALIZADA ÀS 18H30 DE 14/8/14

Prefeito e vice de Major Vieira tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral por compra de votos

 

Depois de uma semana de suspense, o prefeito e vice-prefeito de Major Vieira, Israel Kiem e David Ferens Primo,respectivamente, devem entregar os cargos nesta sexta-feira, 15. Às 13h, eles devem assinar a notificação judicial que os afasta dos cargos e, consequentemente, o presidente da Câmara de Vereadores, Silvio Kisema (PT) deve assumir a prefeitura. Está marcada para 28 de agosto a diplomação do segundo colocado nas eleições de 2012, Orildo Severgnini (PMDB). A data pode ser antecipada se o juiz eleitoral acatar o pedido de adiantamento feito por Severgnini.

A Justiça havia mandado notificar Kiem e Primo do afastamento na sexta-feira passada, mas como a Justiça teve recesso no começo da semana e o oficial de Justiça teve dificuldades em localizar os dois durante a semana, o afastamento acabou sendo protelado. Segundo Kiem, que confirmou ao JMais que vai assinar a notificação nesta sexta, ele passou a semana em Brasília acompanhando seus advogados na tentativa de reverter a cassação pelo menos por meio de liminar. O pedido de liminar para se manter nos cargos até que o julgamento pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ocorra, foi negado pelo TSE. “Vamos fazer a coisa certa. Só não assinei antes (a notificação) porque estava em Brasília”, afirma Kiem.

Kisema disse ao JMais que está pronto para assumir a prefeitura. Ele foi notificado no final da tarde desta quinta, 14.

Da mesma forma, Severgnini disse que espera ser intimado para preparar sua posse.

 

PT QUER MANDATO

Ação da executiva do PT de Major Vieira, que deu entrada na Justiça Eleitoral na terça-feira, 12, pede que a Justiça considere entregar o restante do mandato para o terceiro colocado na eleição, Narciso Woichiecoski (PT).

O PT usa os inúmeros processos judiciais acumulados por Severgnini e Kiem para argumentar junto à Justiça.

“Quando o prefeito faz mais de 50% dos votos tem de ser feita nova eleição. Como o Israel não fez mais de 50% dos votos, o segundo colocado deveria assumir. Mas pra evitar novos problemas, já que ele também enfrenta processos judiciais, nos colocamos como alternativa”, explica Woichiecoski. Ele diz que situação semelhante já ocorreu em várias cidades brasileiras.

 

 

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