Temer em ‘quadrilhão’ e Venezuela de fraudar votação nas manchetes desta quinta-feira

03 de agosto de 2017

 

 

 

Diário Catarinense 

 

Após barrar denúncia, Temer tenta recompor base e tocar reformas

Governo venceu, mas não obteve placar que esperava para chancelar a retomada da agenda econômica e enfrentar um iminente novo processo

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete: Câmara barra denúncia por corrupção contra Temer

Articulação para barrar acusação da PGR mobilizou o Planalto no último mês e continuou ontem

Ministros e líderes partidários negociavam emendas até durante a sessão

Presidente pode ser alvo de novas acusações

O plenário da Câmara rejeitou autorização para que o Supremo Tribunal Federal julgue a denúncia por corrupção passiva contra Michel Temer, o primeiro presidente da República a sofrer acusação formal por crime comum no exercício do cargo. O parecer do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDBMG), que recomendava o arquivamento da acusação feita pela Procuradoria-Geral da República, recebeu 263 votos favoráveis e 227 contrários. Com a decisão, a denúncia contra Temer pela acusação de ser o destinatário de uma mala com R$ 500 mil repassados pela J&F para o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) só poderá ser eventualmente analisada após o presidente deixar o cargo. O peemedebista, porém, poderá ser alvo de novas acusações. Para barrar a denúncia na Câmara, Temer precisava do apoio de pelo menos 172 deputados. Já a admissibilidade da acusação dependia de 342 votos. Uma intensa articulação mobilizou o Planalto nos últimos 34 dias e não parou ontem. Houve negociações com deputados até durante a sessão. (POLÍTICA / PÁGS. A4 a A11)

 

Janot inclui Temer em ‘quadrilhão’

O procurador-geral, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal a inclusão de Michel Temer e dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) entre os investigados no inquérito do “quadrilhão” do PMDB. O Planalto não comentou. (PÁG. A12)

 

Chavismo inflou número de eleitores em votação (Internacional / Pág. A16)

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Folha de S. Paulo

 

Manchete : Temer usa maquina, demonstra força e barra denúncia na Câmara

Governo negocia emendas parlamentares em plena sessão; 263 deputados votam a favor do presidente e 227, contra

Em demonstração de força do presidente Michel Temer (PMDB), a Câmara dos Deputados barrou a investigação contra ele no Supremo Tribunal Federal por 263 votos a 227. Para assegurar a vitória na quarta, 2, o governo distribuiu cargos e verbas. A F olha flagrou o ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), do PSDB, negociando emendas no plenário. Temer já havia se encontrado com mais de cem deputados.

A oposição levou cartazes e mala com dinheiro falso. Houve empurra-empurra. A Procuradoria-Geral da República acusa Temer de corrupção passiva — ele nega ter recebido R$ 500 mil da JBS. A denúncia ficará congelada atê o fim de seu mandato, em dezembro de 2018.

Em discurso, Temer disse que a vitória “eloqüente” mostra o erro de quem tentou dividir o país. Governistas falam em fim da crise política e retomada da agenda de reformas, mas o procurador-geral, Rodrigo Janot, prepara denúncia com novas delações. Houve protestos isolados pelo país. (Poder

 

Remessa de dinheiro do Brasil para os EUA triplica

Nova onda migratória de brasileiros desiludidos com a cena política ajudou a triplicar o total de dinheiro enviado aos Estados Unidos. Segundo o BC, os recursos remetidos por pessoas físicas do Brasil para pessoas físicas nos EUA passaram de US$ 125 milhões no primeiro semestre de 2016 para US$ 408 milhões em 2017. (Mercado A21)

 

Órgão de defesa da concorrência veta a compra da Ale pela Ipiranga. (Mercado A25)

 

Empresa acusa Venezuela de fraudar votação

A empresa que forneceu tecnologia para a votação da Constituinte venezuelana afirma que o órgão eleitoral, controlado pelo chavismo, fraudou dados sobre comparecimento em ao menos 1 milhão devotos. Segundo o governo, 8 milhões foram às urnas. O órgão diz que a acusação ê irresponsável. (Mundo Al5)

 

Em projeto, Trump mira imigração ‘não qualificada’ (Mundo A17)
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