Manifestos por democracia e a favor do presidente Bolsonaro em destaque nos jornais desta segunda

1º de junho de 2020

 

 

Folha de S.Paulo

Manifestos por democracia buscam união das Diretas Já

Uma profusão de manifestos em favor da democracia após ataques do presidente Jair Bolsonaro a instituições tomou as redes sociais e as páginas de jornal nos últimos dias, buscando recriar um certo clima de Diretas Já.

Se a comparação com o movimento de 1984 ainda pode soar um tanto exagerada, há um paralelo evidente entre os dois momentos.

O principal, a união de adversários ideológicos contra um inimigo comum, associado ao autoritarismo. Em geral, contudo, não há defesa explícita do afastamento do presidente.

 

 

 

  • Celso de Mello compara país à Alemanha de Adolf Hitler
  • Protesto político de torcidas acaba em confronto em SP
  • Mortes por coronavírus podem ser 140% maiores
  • Atos contra racismo nos EUA têm repressão e barbárie

 

 

 

 

 

O Estado de S.Paulo

Decano do STF vê momento igual ao da ascensão do nazismo

A retórica persistente e os atos de Jair Bolsonaro e aliados contra instituições do País estimularam nos últimos dias uma série de manifestações de personalidades e entidades em defesa democracia. Manifestos, artigos e, agora, atos nas ruas com críticas ao governo uniram diversos segmentos da sociedade. O decano do STF, Celso de Mello, associou o momento político nacional à ascensão de Hitler na Alemanha e escreveu em mensagem a interlocutores que bolsonaristas “odeiam a democracia” e querem uma “abjeta ditadura militar”. “É preciso resistir à destruição da ordem democrática”, escreveu em letras maiúsculas o relator do inquérito que apura suspeita de interferência do presidente na Polícia Federal. Em artigo, ontem, no Estadão, Eros Grau, ex-ministro da Corte, escreveu que insurgência contra o STF “prenuncia vocação de autoritarismo, questiona a democracia, desmente-a, pretende golpeá-la”. Juristas publicaram manifesto intitulado Basta!, no qual afirmam que Bolsonaro exerce o mandato para “arruinar com os alicerces do nosso sistema democrático”. A defesa da “vida, liberdade e democracia” motivou a reunião de um grupo de mais de 1,6 mil personalidades de diferentes setores da sociedade, que subscreveram o manifesto Estamos #Juntos.

 

 

 

 

  • Presidente participa do ato contra o Supremo
  • Paulista tem confronto entre grupos contra e pró-Bolsonaro
  • Planalto cederá presidência do BNB ao Centrão
  • Participação do agronegócio no PIB vai crescer
  • Verba adicional contra covid-19 soma R$ 54,5 bi

 

 

 

 

O Globo

Grupos dividem as ruas, e atos terminam em confronto

O domingo foi mais uma vez marcado por manifestações políticas mas, pela primeira vez desde o início da pandemia da Covid-19, grupos críticos ao governo ocuparam as ruas em oposição a manifestantes favoráveis a Jair Bolsonaro. Os novos atos, com gritos em prol da democracia, foram puxados por torcedores de clubes de futebol, como Corinthians, Flamengo e Palmeiras, a maior parte deles vestindo preto. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o encontro dessas novas vozes com os apoiadores de Bolsonaro e com a polícia levou a confrontos. Já em Brasília, as manifestações começaram na madrugada com o movimento 300 do Brasil, liderado pela blogueira Sara Winter, uma das investigadas no inquérito das fake news, acendendo tochas e entoando cânticos de guerra, em frente ao STF. Pela manhã, sem usar máscara, Bolsonaro se reuniu com apoiadores na Esplanada dos Ministérios.

 

 

 

 

  • Um pedra no caminho do ódio
  • Brasil tem mais casos de 500 mil casos de covid-19
  • Empresários tentam destravar crédito com novas garantias
  • Paralisação de aulas ameaça alfabetização de 4,5 milhões
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