A menina de 12 anos amordaçada, com as mãos amarradas e trancada em um abrigo para botijões de gás no sábado, 21, foi ouvida pela psicóloga da Polícia Civil nesta terça-feira, 22. O delegado regional André Cembranelli não adiantou o conteúdo do depoimento, mas afirmou que não se tem ainda um suspeito de ter cometido o crime que está sendo tratado como cárcere privado, já que não há sinal de violência sexual.
A menina foi encontrada presa dentro de um abrigo para botijões de gás em Três Barras na noite de sábado, 19. O abrigo estava no pátio do Clube do Bolinha.
De acordo com vizinhos e familiares, a menina e outras crianças sempre brincam na rua Manoel Benjamin Espíndola, antiga rua das Hortênsias, no bairro Jardim Rio Negro, em Três Barras, próximo a divisa com o estado do Paraná, onde fica o Clube.
Por volta das 16 horas deste sábado, os primos da menina deram por falta dela. Chamaram os pais. Assustados, começaram a procurá-la pelas redondezas. Primos, amigos e vizinhos auxiliaram nas buscas.
Já à noite ela foi localizada dentro do abrigo. À Polícia, a menina relatou que um homem velho e barbudo a teria amarrado e a amordaçado. Depois, a teria trancado no abrigo para botijões de gás. Ele teria colocado uma telha para prender a grade e evitar que a menina fugisse.
Os policiais iniciaram buscas por toda a redondeza, mas até o momento não há pistas.