Nova estrutura tarifária da Casan estuda como beneficiar usuários que consomem água de forma racional
Adir Faccio, diretor geral da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (Aris), esteve em Canoinhas na terça-feira, 2, e participou da reunião das comissões da Câmara de Vereadores. Durante o encontro, foram discutidas questões referentes a água e esgoto, principalmente dúvidas referentes a taxas tarifárias.
Um novo modelo de cobrança está sendo estudado pela a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), que visa beneficiar usuários que consomem água de forma racional. Hoje a tarifa mínima é de R$ 46,28. A cada metro cúbico utilizado a mais, R$ 4,62 por metragem são acrescidos na tarifa. O modelo de cobrança atual é igualitário para quem consome até 10 metros cúbicos. Independente se o usuário consumiu ou não os 10 metros cúbicos de água, o consumidor paga o valor de 100% da tarifa. “Esse valor tem de ser discutido, temos de reduzir essa cobrança”, alertou o presidente da Câmara, Célio Galeski (PSD).
Os vereadores encaminharam à Companhia Catarinense de Água e Saneamento (Casan), um requerimento que questiona a quantidade de usuários em Canoinhas que consomem abaixo de 10 metros cúbicos de água. Ainda na terça-feira, durante a sessão da Câmara, o vereador Mário Erzinger (PR) trouxe a resposta da diretora presidente da Casan, Roberta Maas dos Anjos. Ela informou que são cerca de 15.084 unidades consumidoras em Canoinhas e que 7.848 consomem abaixo dos 10 metros cúbicos.
Erzinger apontou alguns municípios que já estudam essa redução da taxa tarifária. De acordo com ele, a própria diretora destacou em resposta ao documento, que existe um estudo para extinção dessa estrutura de pagamento mínimo no Estado.