Ministério Público pede cassação do mandato do prefeito de Três Barras

Caso o juiz eleitoral decida por aceitar a recomendação do Ministério Público, Três Barras deve ter nova eleição, considerando que Quege obteve mais de 50% dos votos válidos

Foto: Elói Quege/Arquivo

O Ministério Público pediu na tarde desta quarta-feira, 5, a cassação do registro ou do diploma decretando a inelegibilidade do prefeito de Três Barras, Elói Quege (PP) e de seu vice, Alinor Lescovicz (PP), baseado em denúncia oferecida pelo ex-prefeito Luis Shimoguiri sua coligação, derrotada nas últimas eleições.

A ação questiona os gastos com publicidade no primeiro semestre de 2012, ano eleitoral, em valor superior à média anual dos três anos anteriores, afirmando que os gastos configuram improbidade administrativa.

A defesa de Quege alega que os gastos apresentados pela oposição não correspondem somente a publicidade. A defesa diz que foram juntadas outras despesas do Município como sendo gastos com publicidade.

Segundo a defesa, foram gastos, no primeiro semestre de 2012, R$ 64,9 mil, somente com publicidade. Para o MP, no entanto, os gastos chegaram a R$ 171,9 mil.

A média dos três anos anteriores é de R$ 77,4 mil.

Caso o juiz eleitoral decida por aceitar a recomendação do Ministério Público, Três Barras deve ter nova eleição, considerando que Quege obteve mais de 50% dos votos válidos. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso que se esgotem todas as possibilidades de recurso a que Quege e Lescovitz têm direito.

 

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