Moradores fecham BR-280 em protesto

Protesto durou cerca de duas horas na entrada do bairro Água Verde                                                                                

 

Cerca de 500 pessoas, segundo os organizadores, protestaram contra a falta de segurança que sentem os moradores do bairro Água Verde, em Canoinhas, por causa do perigo que representa a BR-280. Sem qualquer sinalização e com uma lombada eletrônica desativada, os moradores correm grande risco ao atravessarem a rodovia para entrar na rua Sérgio Gapski, que dá acesso ao bairro. O perigo é tanto que em março do ano passado, Otávio Augusto de Barros, de 7 anos, morreu atropelado por um carro na rodovia.

 

Otávio voltava para casa depois de uma manhã de aula no Colégio Sagrado Coração de Jesus quando foi atropelado por um veículo Up. O acidente aconteceu quando o menino tentava atravessar a rodovia BR-280, nas proximidades da Schumacher Materiais de Construção. Ele morava na rua Sérgio Gapski, no Água Verde.

 

Como reação à morte do menino, o Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) removeu a lombada eletrônica que ficava em frente à Quantum para as proximidades da rua Sérgio Gapski, mas até agora a lombada não foi ligada.

No começo deste ano moradores procuraram a Câmara de Vereadores, mas sem resultado concreto.

 

CONGESTIONAMENTO

O protesto deste sábado provocou aproximadamente 6 quilômetros de filas de veículos em ambos os sentidos da rodovia.
Vice-prefeito Renato Pike (PR) esteve no local, fotografou, fez vídeos e encaminhou o material ao DNIT. Ele disse aos manifestantes que na sexta-feira, 31, o superintendente do DNIT, Vissilar Pretto, estará em Canoinhas para discutir a questão. Pretto não atendeu as ligações do JMais.

 

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A lombada eletrônica não é ligada, segundo Pike, porque a fiscalização eletrônica do trecho foi terceirizada. “Da ponte até Três Barras está fora do contrato de terceirização”, explica. Dessa forma, a segurança do trecho não está sub jurisdição do DNIT, nem da terceirizada.

 

MELHORIAS

Entre as ações que, segundo os moradores, auxiliariam na melhoria da segurança no trecho, estão a implantação de mão inglesa próximo à borracharia Quinta Roda, uma faixa de pedestres elevada no trajeto do trevo da Piedade até o trevo da Fiat e uma passarela que liga as ruas Sérgio Gapski e Marechal Deodoro.

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