Segundo ela, sua mãe afirmou que ele teria tentado agredi-la para que Polícia o afastasse de seu padrasto
A mulher que teria sido alvo de tentativa de agressão durante ocorrência policial no fim de semana na rua Mário Denk, em Três Barras, negou que o marido tenha tentado agredi-la. Segundo ela, a acusação de agressão contra a mulher foi uma tentativa de afastá-lo de seu padrasto, que tentava feri-lo.
A mulher, que não quis se identificar, procurou o JMais para contestar a nota da Polícia Militar sobre a ocorrência. Segundo ela, o marido e o padrasto dele tem uma desavença antiga. Ela confirma que o marido chegou bêbado na casa onde ela, a sogra e o padrasto do marido estavam. Assim que viu o enteado em frente à casa, o padrasto, na versão da mulher, teria saído da casa já armado com um facão. Ainda de acordo com ela, o padrasto esfaqueou o enteado, que estava desarmado. “Ele só não matou meu marido porque eu e minha sogra não deixamos”, afirma. Foi ela quem chamou a Polícia Militar e bombeiros.
Segundo ela, seu marido não agrediu os bombeiros, fato contestado em nota pela corporação, que afirmou que pelo um dos soldados foi agredido pelo homem. Segundo a esposa, o marido só não queria ser atendido. “Ele pedia para eles deixarem ele morrer ali”, afirma.
Ela confirma que depois de ter recebido atendimento médico, o marido voltou a provocar o padrasto, jogando pedras na casa onde ele mora com a mãe dele. Ela conta que se não fosse ela e sua sogra segurarem o padrasto, ele teria matado o enteado.
Como sabiam que a PM só levaria o homem do local se fosse enquadrado na Lei Maria da Penha, a mãe dele relatou supostas ameaças.
“Em nenhum momento ele me agrediu ou me ameaçou, foi briga entre eles (padrasto e enteado”, afirma a mulher.
Em nota a PM informou que as informações repassadas à imprensa seguem o que foi registrado no boletim de ocorrência feito no local dos fatos. Ainda de acordo com a PM, as informações foram coletadas com os próprios envolvidos na ocorrência.