Em 2024 todas as escolas de ensino fundamental terão de ser encampadas pelo Município
A VER
Vereador Cel Mario Erzinger (PSL) comentou na sessão desta terça-feira, 20, da Câmara de Canoinhas, sobre as novas negociações relacionadas a compra do prédio do Colégio Sagrado Coração de Jesus pelo Governo do Estado. “Quero crer que isso não vai prosperar porque em 2024 o ensino fundamental será municipalizado”, afirmou.
Hoje o Estado paga aluguel pelo prédio. A oferta do Estado foi de pagar R$ 6,9 milhões pelo prédio. As Irmãs pedem R$ 9 milhões. A negociação, no entanto, se arrasta desde 2014.
Wilmar Sudoski (PSD) lembrou que inclusive conversou anos atrás com as irmãs na sede da congregação em Chapecó e que elas estavam ansiosas pela finalização da negociação.
Vereador Paulo Glinski sugeriu mandar requerimento às Irmãs Franciscanas questionando sobre a negociação.
O coordenador regional de Educação, Ethel Jacomel, confirma que as tratativas seguem a despeito do que venha a ocorrer em 2024.
Hoje, somente o Sagrado e o João José de Sousa Cabral são as escolas exclusivamente de ensino fundamental de Canoinhas que estão sob controle do Estado. Todas as demais estão com o Município.
REQUERIMENTO
Vereadores aprovaram ontem na Câmara requerimento cobrando do prefeito Beto Passos (PSD) as medidas tomadas com relação ao cumprimento de mandado de busca dentro da prefeitura. A promotora da moralidade administrativa, acompanhada de policiais civis, buscava o telefone celular de um servidor.
O Município alega que o mandado se referia à casa do servidor, porém, como ele estava naquela hora no prédio da prefeitura, foi abordado naquele local.
Os vereadores querem saber que providências Passos tomou a respeito.
CARROS APREENDIDOS
Vereador Paulinho Basilio abordou o caso de dois veículos do Município que teriam sido apreendidos por falta de pagamento de multas. Ele alertou para a necessidade de se ter um controle dessas multas. Basilio apresentou requerimento pedindo informações a respeito. Ele reclamou que passou o prazo para resposta e nada veio do Executivo.
TESTE DE FOGO
Nesta quinta-feira, 22, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) recebe um grupo de representantes do agronegócio para discutir a tributação de 17% válida desde o começo do mês para agrotóxicos. Até então eles eram isentos de ICMS.
Moisés mantém postura firme em manter o imposto, mas a resistência cresce a cada dia por parte das grandes corporações do agronegócio.
NÃO, NEM EU
O coordenador regional de Educação, Ethel Jacomel, também não sabe quanto as escolas da região vão receber do programa de R$ 18 milhões anunciado com pompa e circunstância pelo governador Moisés recentemente. Jacomel frisa, no entanto, que as escolas já têm um cartão de crédito para usar em pequenas despesas e que provavelmente este valor será usado em obras maiores, que exigem recursos mais vultuosos.
SINAIS TROCADOS
Bastou a tese de que Paulinho Basilio (MDB) poderia ser vice de Beto Passos na disputa pela reeleição para o emedebista voltar a assumir a postura de oposição na Câmara. Ontem foram duas estocadas em Passos e sua assessoria.
“Nós não fazemos oposição a Canoinhas, esse é o segredo”
do vereador Paulinho Basilio, ontem, na Câmara
RECUPERAR
Cresce a rejeição de associações de municípios de SC contra o programa Recuperar, do Governo do Estado. Avaliam que Moisés quer jogar nas costas dos prefeitos uma atribuição que é dele. As estradas estão em péssimas condições em todo o Estado e o governador quer mandar recursos escassos para recuperá-las. Avaliam que não vai ser o suficiente.
PROVA ANULADA
O presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), desembargador Rodrigo Collaço, decidiu anular a prova objetiva do concurso para cartorários que havia sido aplicada em 2 de junho. Com isso, o processo seletivo continua suspenso, incluindo a prova escrita já agendada para 15 de setembro, até que o TJ-SC encontre a solução para a reaplicação da prova anulada.
Um dos motivos que levou à decisão do desembargador foi a quantidade de questões anuladas. Das 100 objetivas, 20 tinham sido desconsideradas pela banca. A Comissão de Concurso, presidida pela primeira vice-presidência do TJ, apurou, a partir dos recursos apresentados pelos candidatos, a falta de qualidade técnica na elaboração de diversas questões, que continham erros de ortografia e gramática, menção a leis revogadas ou alteradas, má formulação dos enunciados e das assertivas, e duplicidade ou ausência de alternativa correta. A informação é do colunista Anderson Silva, do Diário Catarinense.
1 milhão
foi a queda no número de ações trabalhistas depois de 12 anos. Efeito da reforma feita no ano passado