Negociações com o Centrão, pesquisa que aponta subnotificações de casos de covid-19 e PGR em destaque nesta terça

26 de maio de 2020

 

 

Folha de S.Paulo

PGR busca indícios de possíveis crimes de Jair Bolsonaro

A equipe do procurador-geral da República, Augusto Aras, vê indícios de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu algum dos seguintes delitos ao, supostamente, interferir na Polícia Federal: prevaricação, advocacia administrativa ou afronta a um dispositivo da lei de abuso de autoridade.

A avaliação, preliminar, é feita com base nos últimos elementos de prova que vieram à tona no inquérito que apura se a ingerência do mandatário na corporação, denunciada pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro, tinha como objetivo blindar parentes e aliados políticos em investigações.

Na última sexta-feira (22), o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou a divulgação do vídeo da reunião ministerial em que Bolsonaro pressiona por mudanças na PF.

 

 

 

 

  • Pandemia derruba em 35% as ações trabalhistas
  • País pede 20 vezes mais a agências internacionais
  • Bolsa dispara no 1º dia após vídeo de reunião
  • Planalto minimiza veto dos EUA a oriundos do Brasil
  • Isolamento sobe, e Doria propõe quarentena seletiva
  • Número de infectados deve ser sete vezes maior, indica estudo
  • Confinamento não pode acabar sem rastreio, diz OMS
  • SP paga R$ 242 mi por respiradores atrasados da China

 

 

 

 

 

O Estado de S.Paulo

Ministros militares agora negociam cargos com Centrão

General da ativa, o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) conduz as negociações de cargos no Executivo com o Centrão, em troca de apoio para tentar evitar a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro no Congresso. O ministro Walter Braga Netto (Casa Civil), general da reserva, eventualmente participa das conversas, no Palácio do Planalto. Em governos passados, esse papel coube a políticos como Geddel Vieira Lima, Antonio Palocci e José Dirceu. O Centrão atualmente conta com parlamentares de Progressistas, Republicanos, PL, PSD, Solidariedade, PTB e DEM. Entre militares, existe um desconforto com a participação direta de generais na articulação política, mas o argumento é de que eles seguem a disciplina das Forças Armadas e cumprem ordens do comandante – no caso, Bolsonaro. Políticos do Centrão afirmam que as negociações são diretas e chamam de “lenda” o estigma de que os militares não têm experiência política.

 

 

 

 

  • Estado de SP terá regras diferentes de quarentena
  • Pandemia faz transplante de órgãos cair 34%
  • 1 em 4 alunos não pagou faculdade
  • Bolsonaro chama mídia estrangeira de esquerdista
  • Número de infectados pode ser 7 vezes maior

 

 

 

 

 

O Globo

Barroso repudia ataques ao STF; Bolsonaro pede fim de inquérito

O discurso do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso ao assumir, ontem, a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu o tom da reação da Corte aos ataques sofridos pelo Judiciário na reunião do presidente Bolsonaro com os ministros em 22 abril. Barroso repeliu “o ataque destrutivo às instituições”. O repúdio público sem ação na Justiça, especificamente no caso do ministro Weintraub, deve ser a atitude do Supremo para não piorar a crise política. Bolsonaro acenou ao STF em nota na qual reafirma “compromisso e respeito com a democracia e membros dos Poderes Legislativo e Judiciário”, e pediu o fim do inquérito sobre interferência na Polícia Federal. Depois, Bolsonaro fez visita surpresa ao procurador-geral da República, Augusto Aras, responsável pela investigação.

 

 

 

  • Brasil pode ter 7 vezes mais casos de covid-19
  • Crivella libera cultos religiosos
  • Desoneração da folha deve ser prorrogada
  • Após monopólio do auxílio, Caixa avança no digital
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