Passos exibiu trechos do lançamento de sua campanha; já Faria elencou mais obras de infraestrutura
No programa de Beto Passos (PSD), o locutor Tato Mansur começou com um alerta: “Muito cuidado para não acreditar em tudo que ouve por aí”.
O candidato a vice, Renato Pike, falou frisando que “lá não vai ter acordo. Vamos valorizar quem vestir a camisa, não é do PR, não é do PSD, não é de qualquer partido, é de Canoinhas”, afirmou na fala gravada durante o lançamento da campanha. “Chega de acharem que são donos da cadeira”, afirmou.
Passos falou em seguida, pedindo o voto: “Quatro anos para provarmos que o nosso projeto pode fazer diferença na sua vida e na nossa cidade”, pediu.
O locutor chamou a atenção para matéria publicado neste JMais que trouxe detalhes do pedido de impugnação de Passos. Finalizou fazendo convite para este sábado, 3, para a “Caminhada do 55”, com saída do comitê na rua Frei Menandro Kamps.
Beto Faria (PMDB) continuou falando sobre infraestrutura e mobilidade urbana. Faria elencou mais sete obras de pavimentação concluídas no distrito do Campo d’Água Verde. Citou mais seis obras de pavimentação que estão em andamento no distrito.
A locutora Stela Maris citou todos os bairros com obras de pavimentação.
Faria prometeu pavimentar trechos das ruas Otavio Tabalipa, Julio Budant Neto, Valdomiro Olsen, Bento de Lima, Alvino Voigt, Frederico Kohler, e dois trechos da Sérgio Gapski.
Lembrou que, de fato, a ligação do Campo d’Água Verde com o São Cristóvão será por ponte a ser construída sobre o rio Canoinhas.
Vamos aos fatos. Quando Renato Pike sugere que há “acordo” na atual administração para favorecer determinadas pessoas, esquece-se que se partido, oficialmente, ainda não desembarcou do atual governo.
Já Beto Faria, ao citar as pavimentações que, de fato, avançaram consideravelmente no seu primeiro governo, esquece de separar dentre as obras que fez e as que pretende fazer, o que terá contribuição da população por meio da chamada “contribuição por melhoria”. No primeiro mandato de Faria, não ficaram claros os critérios para escolha de ruas a serem pavimentadas, nem porque existem obras com custo rateado entre os moradores da rua e outras patrocinadas 100% pelo Município, com recursos federais ou fruto de empréstimo. Faria também omite quanto do custo dessas pavimentações ficará pendurado para o próximo prefeito pagar.