5 de maio de 2020
Folha de S.Paulo
Novo diretor da PF assume e acata pedido de Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nomeou Rolando Alexandre de Souza para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. A escolha foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta segunda-feira (4).
O termo de posse foi assinado em uma cerimônia reservada no gabinete de Bolsonaro, cerca de dez minutos após a publicação —inicialmente, o Palácio do Planalto havia divulgado que o ato tinha ocorrido às 10h, mas, depois, alterou o horário da agenda para 9h50. Pouco depois, Rolando deixou o Planalto e afirmou que já estava indo para a sede da Polícia Federal.
Auxiliares de Bolsonaro disseram que a posse-relâmpago foi para agilizar o processo e não deixar a PF sem comando por mais tempo.
Na semana passada, quando o escolhido para o cargo era Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro, o processo foi mais lento. A nomeação de Ramagem foi publicada no Diário Oficial da União no dia 28 de abril.
A posse aconteceria na tarde do dia seguinte em uma cerimônia grande e pública, mas, horas antes, pela manhã, o ministro Alexandre de Moraes , do STF (Supremo Tribunal Federal), barrou o nome do escolhido de Bolsonaro.
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O Estado de S.Paulo
PGR quer ouvir três ministros citador por Moro
O procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou ao Supremo Tribunal Federal autorização para ouvir os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Braga Netto (Casa Civil), citados pelo ex-ministro Sérgio Moro (Justiça) em depoimento sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Segundo o depoimento de Moro à PF, sábado, o trio participou de reunião em 23 de abril na qual Bolsonaro
ameaçou demitir o ex-juiz diante da sua posição de manter Maurício Valeixo no comando da PF. A área jurídica do governo recomendou que Ramos, Heleno e Braga Netto não se pronunciem publicamente sobre o caso. Além de requisitar os depoimentos, Aras pediu cópia do vídeo da reunião do dia anterior, para confirmar se Bolsonaro teria cobrado a substituição do superintendente no RJ e do diretor-geral, além de pedir relatórios de inteligência e informação da PF.
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O Globo
PGR quer ouvir ministros e obter vídeo do Planalto
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal para obter uma cópia do vídeo de uma reunião no Palácio do Planalto em que o presidente Jair Bolsonaro teria ameaçado o ex-ministro Sergio Moro de demissão caso ele não concordasse com mudanças na Polícia Federal. Esta é uma das sete provas que o ex-ministro apresentou durante seu depoimento, no último sábado, para comprovar que dizia a verdade. A PGR também deseja ouvir três ministros citados por Moro como testemunhas das pressões indevidas do presidente: Augusto Heleno, Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos.
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